Ao falar sobre recusa do Museu Americano de História Natural em sediar evento em sua homenagem, Bolsonaro disse que ele é visto como homofóbico fora do país
Por Da Redação com agências de notícias
Bolsonaro já deu várias declarações homofóbicas ao longo dos anos (Isac Nóbrega/Agência Brasil)
São Paulo — O presidente da República, Jair Bolsonaro, comentou nesta quinta-feira, 25, durante o café da manhã com jornalistas, a recusa do Museu Americano de História Naturalde Nova York em sediar o evento organizado pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos que o homenageia.
“Eu recebo (a homenagem) na praia, numa praça pública. Não é o museu que está me homenageando. O que houve foi pressão do governo local que é Democrata e eu sou aliado do (presidente dos EUA) Donaldo Trump”, disse Bolsonaro.
O humorista terá que se afastar por sete dias da rede social por cometer o crime de racismo
Danilo Gentili se envolveu em mais uma polêmica. Dessa vez, o humorista foi bloqueado pelo Facebook por uma publicação de 2016.
Nesta quinta-feira, 25, ele foi surpreendido com uma mensagem da rede social, alertando que ele seria banido por sete dias por ter cometido crime de racismo.
Na postagem de 3 anos atrás, ele aparece fazendo uma brincadeira com uma companheira de seu programa The Noite, a Juliana Oliveira.
"De um lado esse maravilhoso chocolate de primeira que comerei o dia todo durante este domingo tão especial. Do outro lado, um ovo de Páscoa escrito meu nome", escreveu na postagem em que aparece ao lado da assistente de palco.
Na mensagem em que o comediante recebeu do Facebook, eles avisam que ele está temporariamente bloqueado e que se repetir ação terá sua rede social travada por 30 dias.
Em seu Twitter, ele se revoltou com a decisão. "O lixo do Facebook acaba de me banir por sete dias por um post de 2016 onde eu brincava com a Juliana detalhe: a idéia da brincadeira foi dela. Dezenas de pessoas me imputam crime de racismo no mesmo Facebook e não são banidas. Imputar crime: OK. Piada: Não pode", desabafou.
Um homem conhecido como William Pastor, que aparece em um vídeo ostentando uma arma de fogo em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, se entregou à polícia na madrugada desta terça-feira 23. Segundo informações da 60ª DP (Campos Elíseos), ele foi enviado a um presídio, onde está à disposição da justiça.
"Eu tenho filha, mãe, pai e irmãos, e não é justo vocês me identificarem como traficante", diz o homem, que se declarou um MC, acrescentando que estava sob efeito de entorpecentes durante a gravação do vídeo com a arma, numa comunidade em Duque de Caxias.
MCs que fazem apologia ao tráfico, postando frases se vitimizando pela sociedade opressora é comum nas redes sociais, tanto que uma aberração foi convidada para uma palestra nos Estados Unidos contra o Presidente Jair Bolsonaro.
No evento, MC Carol cantou funk e exaltou a vereadora carioca Marielle Franco, dizendo que a influenciou.
As professoras Débora Diniz e Márcia Tiburi e o ex-deputado federal Jean Wyllys também palestraram. Eles se autointitularam “exilados do governo Bolsonaro” e disseram que sofreram perseguições políticas no Brasil.
Mas o MC William Pastor não alcançou seu objetivo, um mandado de prisão foi expedido em seu desfavor, pois, usou os meios que delatam uma fonte de dinheiro de diversos partidos de esquerda, o tráfico de drogas e contrabando de armas.
Advogados e amigos do ex-presidente Lula já pensam em realizar uma vaquinha para pagar a multa que é necessária para que o presidiário progrida para o regime semiaberto.
No dia (23), o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) reduziu a pena do petista de 12 anos e 1 mês para 8 anos, 10 meses e 20 dias. Essa redução faz com que Lula possa pedir a progressão de regime já no dia 29 setembro deste ano. Entretanto, ele precisará pagar uma multa de cerca de R$ 3 milhões para poder sair da prisão.
Familiares e amigos dos petistas José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares já conseguiram, nos últimos anos, arrecadar quantias milionárias para que eles progredissem de regime. Somente Dirceu conseguiu arrecadar quase R$ 1 milhão em dez dias.
Filho de Jair Bolsonaro considera suspeito o comportamento do vice-presidente
O vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro, segue empenhado em apontar situações suspeitas envolvendo o vice-presidente da República, Hamilton Mourão. Assim como o deputado federal Marco Feliciano (Podemos-SP), responsável por apresentar um pedido de impeachment contra o vice, Carlos também preparou uma lista sobre algumas atitudes de Mourão.
A troca de farpas levou, inclusive, o presidente Jair Bolsonaro a comentar o assunto por meio de seu porta-voz. Ele disse que sempre estaria ao lado do filho e que Mourão é um membro do governo.
Em suas redes sociais, o vereador carioca compartilhou cada um dos momentos que o levaram a tomar alguma atitude contra Mourão. E, para ajudá-lo a entender quais são, o Pleno.News listou cada caso:
CURTIDAUm dos primeiros atos suspeitos apontados por Carlos foi uma curtida de Hamilton Mourão em um tuíte da jornalista Rachel Sheherazade. No dia 8 de abril, ela falou sobre uma palestra do vice em Harvard, nos Estados Unidos, e disse que “finalmente um representante do governo não nos causa vergonha alheia. Muito pelo contrário. O vice nos mostrou como ele e o presidente são diferentes: um é vinho, o outro vinagre. Parabéns pela lucidez”.
Ao apontar a atitude, Carlos Bolsonaro pediu a seus seguidores que “tirassem as próprias conclusões”.
PALESTRAOutra situação suspeita apontada pelo vereador foi um convite para uma palestra de Mourão nos Estados Unidos. O texto, traduzido por Carlos, diz que o vice-presidente é a “voz da razão e moderação” em um governo marcado por 100 dias de “paralisia política”. Além disso, ressalta ainda que o “ex-general de quatro estrelas também se tornou um dos favoritos dos jornalistas brasileiros – que são frequentemente críticos à nova administração – por sua disposição de se envolver com a mídia e por suas importantes observações sobre a necessidade de o governo valorizar a diversidade de opiniões”.
Ao comentar o assunto, o filho de Jair Bolsonaro disse que não teria acreditado se não tivesse visto o convite.
VENEZUELANo mesmo dia, Carlos Bolsonaro decidiu mostrar mais uma atitude polêmica de Mourão. Desta vez, ele compartilhou uma declaração do vice-presidente à imprensa onde comenta a situação da Venezuela e apoia o fato da população contrária ao presidente Nicolás Maduro estar desarmada, o que evitaria uma guerra civil no país vizinho.
Ao falar sobre as declarações, o vereador disse:
– Quando a única coisa que lhe resta é o último suspiro de vida, surgem estas pérolas que mostram muito mais do que palavras ao vento, mas algo que já acontece há muito. O quanto querer ser livre e independente parece ser a maior crueldade para alguns – escreveu.
FACADACarlos também apontou uma fala de Mourão após o então candidato Jair Bolsonaro ser esfaqueado por Adélio Bispo de Oliveira. Na ocasião, o vice comentou o episódio e disse que “esse troço já deu o que tinha que dar. É uma exposição que eu julgo que já cumpriu sua tarefa. Ele [Bolsonaro] vai gravar vídeo do hospital, mas não naquela situação, não propaganda. Vamos acabar com a vitimização, chega”.
O vereador comentou a declaração do “tal de Mourão” e considerou que o vice achava que seu pai estava se fazendo de vítima.
– Naquele fatídico dia em que meu pai foi esfaqueado por ex-integrante do PSOL e o tal de Mourão em uma de suas falas disse que aquilo tudo era vitimização. Enquanto um homem lutava pela vida e tentava impedir que o Brasil caísse nas garras do PT, queridinhos da imprensa opinavam – ressaltou.
LULA O filho de Bolsonaro também compartilhou declarações do vice-presidente sobre o julgamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que reduziu a pena do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sobre o fato, Mourão afirmou que “decisão do Judiciário a gente não comenta“. Desta vez, Carlos voltou a pedir a seus seguidores para tirarem as próprias conclusões.
DESPETIZAÇÃOAo final do dia, Carlos Bolsonaro destacou ainda as declarações de Mourão a respeito de uma série de demissões feita por Onyx Lorenzoni, ministro-chefe da Casa Civil de Bolsonaro. Na época, Onyx chamou a medida de “despetização” da Pasta. Ao comentar a medida, o vice apontou que as demissões poderiam ter sido realizadas com mais “carinho”.
Em seu comentário, no entanto, o vereador do Rio de Janeiro não falou sobre a “despetização”, mas sim sobre a declaração de Mourão a respeito do STJ.
– Vale lembrar que o STF sentiu a pressão da internet e ruas ao analisar estranho caso de liberdade de expressão. Decisão se cumpre, mas também se comenta. Qualquer outra interpretação mais uma vez demonstra a paixão camuflada – destacou.
CUTAo ser criticado pelo jornalista Ricardo Noblat, da revista Veja, sobre os ataques a Mourão, Carlos compartilhou mais um comportamento suspeito do vice. Desta vez tratando de um encontro com o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que criticou a reforma da Previdência.
JEAN WYLLYSCarlos Bolsonaro voltou a criticar o vice-presidente e lembrou de declarações sobre o ex-deputado federal Jean Wyllys, que desistiu do mandato e saiu do Brasil. Sobre o episódio, Mourão disse que o ex-parlamentar deveria ter continuado no país, porque o governo poderia tê-lo protegido das ameaças que sofreu.
Para o filho de Jair Bolsonaro, no entanto, a declaração é suspeita porque o ex-integrante do PSOL não saiu do Brasil pelos motivos que disse.
– Caiu no colo de Mourão algo que jamais plantou. Estranhíssimo seu alinhamento com políticos que detestam o presidente [Bolsonaro]. Qualquer um sabe que Jean Willians [Wyllys] não saiu do Brasil por perseguição, mas por uma esperta jogada política cultural. Com a palavra, o culto – ressaltou.
CONTROVÉRSIA O vereador carioca também compartilhou um vídeo em que um apoiador aponta o mesmo comportamento suspeito do vice-presidente. Na legenda, ele diz que é preciso “acabar com essa controvérsia e entender qual é a do tal Mourão”.
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