quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

CNBB : O PAPA ACOLHE PEDIDO DE CANONIZAÇÃO DE ANCHIETA

CNBB: papa acolhe pedido de canonização de Anchieta

O cardeal-arcebispo de Aparecida, no Vale do Paraíba (SP), e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), d. Raymundo Damasceno Assis, afirmou nesta quarta-feira, 18, que o beato José de Anchieta poderá ser canonizado em 2014. "Eu tive a honra e a alegria de receber um telefonema pessoal do Santo Padre para dizer, justamente, que acolhia positivamente o pedido de canonização", disse. O Apóstolo do Brasil já havia sido beatificado pelo papa João Paulo II, em Roma, em 22 de junho de 1980.A resposta, de acordo com d. Raymundo, contempla um pedido enviado recentemente a Francisco pela CNBB para que fosse avaliada a possibilidade de canonização "deste santo tão importante em terras brasileiras". A data da canonização ainda não está definida, mas pode ser que ocorra ainda em 2014.

"Ao responder positivamente, o papa nos enche de alegria e satisfação, principalmente nos locais por onde ele passou: São Paulo, Espírito Santo e Bahia. Ele é uma pessoa que marcou a nossa história desde o início", afirmou o arcebispo. Anchieta ficou conhecido como o "Apóstolo do Brasil", pois, de acordo com d. Raymundo, "foi um grande missionário, que merece ser colocado como modelo de seguimento do Evangelho".

O beato, que nasceu em Tenerife, nas Ilhas Canárias (Espanha), em 19 de março de 1534, chegou ao Brasil em 1551 e ainda noviço, em 25 de janeiro de 1554, participou da fundação da Vila de Piratininga, berço da futura metrópole de São Paulo, no atual Pateo do Collegio.
Paz e fraternidade
D. Raymundo, que estava acompanhado do bispo-auxiliar de Aparecida, d. Darci José Nicioli, comentou também a mensagem de Francisco para 1º de janeiro, quando se comemora também o Dia Mundial da Paz, instituído pelo papa Paulo VI, em 1968. "A paz só pode começar quando eu conseguir ver no outro um irmão, igual a mim, criado à imagem de Deus e resgatado pelo sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Enquanto não se tem essa visão do outro, fica difícil a paz", afirmou, ao se referir ao tema deste ano: "Fraternidade, Fundamentos e Caminhos para a Paz".
Outra questão abordada pelo arcebispo de Aparecida foi a Campanha da Fraternidade de 2014, cujo tema "Fraternidade e Tráfico Humano", foi destacado como um "itinerário" para a libertação pessoal, comunitária e social. "Pessoas são violentadas na sua liberdade, muitas vezes por razões econômicas", disse. De acordo com d. Raymundo, "o tráfico humano certamente é fruto da cultura que vivemos e a campanha, ao trazer luz para esse verdadeiro drama humano, deseja despertar a sensibilidade de todas as pessoas de boa vontade". "A cultura do bem estar individual nos torna insensíveis ao grito dos outros."
D. Raymundo afirmou que essa cultura leva as pessoas a se sentirem como "bolhas de sabão", que são bonitas, "mas não são nada, são pura ilusão" e cultivam a indiferença. "Caímos na globalização da indiferença", disse.

Família
O presidente da CNBB se referiu também à assembleia extraordinária do Sínodo dos Bispos, a realizar-se de 5 a 19 de outubro, com o tema "Os desafios pastorais da família no contexto da evangelização". É o mesmo assunto da assembleia ordinária a realizar-se em 2015, mas terá como foco os desafios pastorais para a evangelização relacionados com a família.
O tema é motivo de uma pesquisa nas paróquias e dioceses, com questões relacionadas à família. "O papa e os bispos querem conhecer a realidade da família para encontrar respostas, à luz do Evangelho e dos documentos da Igreja, para as situações concretas que estamos vivendo no mundo de hoje. A Igreja não pode fechar os olhos para essa realidade", afirmou.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

vaticano reconhece processo de beatificação do padre reus

Vaticano reconhece processo de beatificação do padre Reus

D.Zeno recebeu documento da Congregação para Causas dos Santos


 
 

Eduardo Kopp

Novo Hamburgo  - A Congregação para as Causas dos Santos, no Vaticano, reconheceu oficialmente o processo de beatificação do padre João Batista Reus, após anos de expectativa e trabalho no Brasil para o seu andamento. Com o reconhecimento, que oficializa Padre Reus como Servo de Deus, o processo entra no primeiro de um total de três estágios até a possível beatificação.
Para a possível canonização, seriam quatro estágios. Antes da beatificação, porém, há um status que deve ser alcançado: Venerável. A boa notícia foi revelada na missa em homenagem à Nossa Senhora da Conceição, padroeira de São Leopoldo, na manhã do último domingo, pelo bispo da Diocese de Novo Hamburgo, dom Zeno Hastenteufel.
Ele recebeu uma correspondência do Vaticano com o atestado de que o processo de beatificação do Padre Reus foi confirmado e iniciado. “Foi a primeira vez que Roma validou o processo. O Padre Reus agora é considerado, oficialmente, Servo de Deus”, explicou Dom Zeno.
Segundo o reitor do Santuário Sagrado Coração de Jesus e vice-postulador da causa, padre Guido Lawisch, Reus já era considerado Servo de Deus, mas ainda sem a chancela oficial do Vaticano. “Agora o é com maior razão”, avalia ele.
Dom Zeno recebeu ainda em outubro a correspondência, assinada pelo cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos. O bispo da Diocese de Novo Hamburgo também foi convidado a ir a Roma para tratar do assunto e marcou viagem para o dia 15 de janeiro. “O processo foi validado. Agora temos que saber quais serão os próximos passos.”

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

a abertura ecumênica no pontificado do papa francisco

A abertura ecumênica no pontificado de Francisco. Desafios e perspectivas. Entrevista especial com Walter Altmann

“Na revalorização do legado do Concílio Vaticano II, que parece ser outra marca distintiva do atual Papa, há a possibilidade de que o ecumenismo venha a recobrar força”, diz o teólogo.
Foto: http://bit.ly/18bzvir
“Entre os protestantes, que têm entre si uma diversidade bastante grande, predomina nitidamente uma impressão muito favorável doPapa Francisco, bem como dos gestos e posicionamentos que ele tem apresentado.
Isso se refere, em especial, à sua sensibilidade pastoral, sua preocupação com as pessoas pobres e em situações de vulnerabilidade, bem como sua humildade.” O comentário é deWalter Altmann, teólogo e professor de Teologia nas Faculdades EST, ao refletir sobre o pontificado do papa Francisco e as ações que conduzem as tradições cristãs ao ecumenismo.
Na entrevista a seguir, concedida à IHU On-Line por e-mail,Altmann ressalta o enfoque pastoral de Francisco na condução da Igreja e afirma que seu pontificado abrirá “novas possibilidades para as relações ecumênicas, pois frequentemente as divergências doutrinárias entre as igrejas têm um pano de fundo de contextos históricos, culturais e, não poucas vezes, também políticos, sociais e econômicos”.
Formado em Teologia pela Escola Superior de Teologia - EST, em São Leopoldo, Walter Altmann é doutor em Teologia pela Universidade de Hamburgo, Alemanha. Atualmente leciona na EST.
Confira a entrevista.
Foto: http://bit.ly/IujPv4
IHU On-Line - Quais as peculiaridades entre as igrejas católica, ortodoxa e protestante? Diante das suas diferenças, como estão caminhando e podem caminhar em direção ao ecumenismo?
Walter Altmann - As designações “ortodoxa”, “católica”, “protestante”, também “pentecostal”, denotam uma particular ênfase característica para determinadas confissões religiosas. Assim, as igrejas ortodoxas realçam a continuidade desde os tempos da cristandade primitiva; a igreja católica romana, seu alcance universal; as protestantes, a fidelidade ao evangelho; as pentecostais, a ação permanente do Espírito Santo. Para o avanço do ecumenismo, é particularmente importante que as igrejas assumam que essas designações não são de forma alguma excludentes, mas, antes, complementares. Portanto, as diversas confissões cristãs refletem melhor a Igreja de Cristo(una, santa, católica, apostólica) quando se abrem à possibilidade de aprenderem umas das outras.
IHU On-Line - Há mais de dez anos a Igreja Católica e a Igreja de Confissão Luterana celebraram a Declaração Conjunta sobre a Doutrina da Justificação. Em que consiste este acordo e como ele tem refletido no diálogo ecumênico entre ambas?
Walter Altmann – A assinatura da Declaração Conjunta sobre a Doutrina da Justificação, em Augsburgo, Alemanha, em 31 de outubro de 1999, é o exemplo mais marcante do avanço do diálogo ecumênico em questões doutrinais, pois foi precisamente a divergência em torno da doutrina da justificação que esteve no cerne da divisão da cristandade ocidental no século XVI.
Segundo Lutero, trata-se do artigo de fé com o qual a Igreja “permanece ou cai”. Com formulações e ênfases diferentes, católicos e luteranos coincidem hoje em que a salvação é concedida por graça de Deus e que as pessoas por Deus agraciadas são também vocacionadas a efetuar boas obras, ou seja, obras de amor ao próximo. As diferenças entre catolicismo e luteranismo que persistem hoje (particularmente na área da eclesiologia) são, por certo, importantes, mas de modo algum tão centrais quanto a doutrina da justificação. Se foi possível encontrar neste assunto uma convergência, de modo que tenha sido possível uma declaração conjunta, há de ser possível construir declarações conjuntas também em relação a outros tópicos de fé.
IHU On-Line - Como os protestantes têm interpretado o papado de Francisco em relação ao ecumenismo? Como o papa tem dado demonstração de caminhar nesta direção?
Walter Altmann - Entre os protestantes, que têm entre si uma diversidade bastante grande, predomina nitidamente uma impressão muito favorável do Papa Francisco, bem como dos gestos e posicionamentos que ele tem apresentado. Isso se refere, em especial, à sua sensibilidade pastoral, sua preocupação com as pessoas pobres e em situações de vulnerabilidade, bem como sua humildade. Apreciam também os passos que está tomando no sentido de reforma de estruturas da Igreja Católica e ênfase na descentralização e na colegialidade. O Papa Francisco também tem afirmado o ecumenismo e o diálogo inter-religioso. Contudo, até o presente momento, esta não tem sido a marca mais distintiva de seu pontificado, provavelmente pela magnitude da tarefa que se tem proposto no interior da Igreja Católica. Na revalorização do legado do Concílio Vaticano II, que parece ser outra marca distintiva do atual Papa, há a possibilidade de que o ecumenismo venha a recobrar força.
IHU On-Line - O que diferencia e aproxima o papado de Francisco com o de Bento XVI em relação a esta temática?
Walter Altmann - Bento XVI era bastante zeloso em relação a questões doutrinárias, inclusive disciplinando teólogos e teólogas que lhe pareciam incorrer em desvios doutrinários. O Papa Francisco já indicou com clareza que enfocará essas questões a partir de uma perspectiva mais pastoral. Isso, sem dúvida, abre novas possibilidades para as relações ecumênicas, pois frequentemente as divergências doutrinárias entre as igrejas têm um pano de fundo de contextos históricos, culturais e, não poucas vezes, também políticos, sociais e econômicos. O reconhecimento dessa realidade possibilita reinterpretações que realcem a mensagem originária que é comum às diferentes tradições confessionais e, assim, também lhe conferem uma nova atualidade.
IHU On-Line - Entre as igrejas cristãs, quais sinalizam mais abertura em torno do diálogo ecumênico?
Walter Altmann - Não é possível especificar e quantificar a abertura em relação ao diálogo ecumênico por confissões, pois mesmo naquelas igrejas, digamos, do ramo protestante, mais comprometidas com o ecumenismo, há também forças ou movimentos internos que são mais reticentes ou mesmo antagônicos ao movimento ecumênico. Em algumas igrejas nacionais, essa tendência tem até se tornado predominante. Também na Igreja Católica e nas igrejas ortodoxas há setores e movimentos avessos ao ecumenismo, embora o posicionamento oficial das igrejas lhe seja favorável.
Pode-se, porém, dizer que, entre as igrejas protestantes, as ditas “históricas”, como as luteranas, as reformadas (calvinistas) e as metodistas têm tido um protagonismo mais saliente no ecumenismo moderno. O mesmo vale para as igrejas anglicanas.
Já as igrejas pentecostais têm colocado ênfase na expansão missionária, sendo o diálogo e a cooperação com outras igrejas colocados em segundo plano ou até mesmo rechaçados como contrários ao evangelho. Contudo, a crescente fragmentação do espectro pentecostal tem suscitado, mais e mais, uma preocupação com a “unidade”, que em verdade é também o âmago do ecumenismo.
IHU On-Line - Com o papado de Francisco, que ações vislumbra em direção ao movimento ecumênico?
Walter Altmann - O Papa tem recebido amigável e fraternalmente líderes de outras igrejas e religiões. Contudo, fazer neste momento previsões no sentido da pergunta seria mera especulação. Posso expressar algumas esperanças. Seria, por exemplo, um gesto de grande repercussão ecumênica se o Papa Francisco se dispusesse também a visitar o Conselho Mundial de Igrejas - CMI em sua sede, Genebra, ou o Patriarca Ecumênico em Constantinopla, Istambul. Igualmente, uma visita a Jerusalém, combinada com um significativo encontro de lideranças ecumênicas, teria um alto significado.
Nutro também a esperança de que os resultados de diálogos bilaterais e multilaterais, que têm chegado a notáveis convergências e consensos em muitos assuntos controversos, possam ser levados criativamente para a prática. Almejo que a hospitalidade eucarística possa ser praticada em determinadas circunstâncias, por exemplo, em encontros ecumênicos. Uma regulamentação mais flexível e pastoral em relação a matrimônios mistos também seria desejável.
IHU On-Line - Qual deve ser a participação das igrejas cristãs em temas como a superação da pobreza e a garantia dos direitos humanos? De que maneira e através de quais ações as igrejas podem participar desses debates?
Walter Altmann - Esta é uma área em que tradicionalmente tem havido entre as igrejas uma acentuada cooperação. A eficácia da “voz profética” das igrejas aumenta na medida em que elas podem assumir em conjunto temas como os mencionados, da superação da pobreza e da garantia dos direitos humanos. O Conselho Mundial de Igrejas, em sua recente assembleia, em Busan, Coreia do Sul, abordou de forma especial assuntos relacionados à justiça e à paz.
Já a Federação Luterana Mundial - FLM realizará sua próxima assembleia em 2017 (nos 500 anos da Reforma) emWindhoek, Namíbia, enfocando em seu tema e subtemas que nem a salvação, nem o ser humano, nem a criação podem ser objetos de comercialização (not for sale). Nessas áreas temos hoje um grande consenso entre as diferentes confissões cristãs.
IHU On-Line - Deseja acrescentar algo?
Walter Altmann - Faço votos de que o Papa Francisco tenha pleno êxito em seus empreendimentos, que as reformas sejam eficazes, e, por conseguinte, a credibilidade da Igreja Católica se fortaleça, que seus gestos de dedicação aos pobres inspirem o povo e autoridades políticas ao redor do mundo, que ele persevere corajosamente no caminho que traçou e que os laços de fraternidade com outras igrejas cristãs sejam estreitados.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

ENCONTRO ENTRE O PAPA FRANCISCO E BENJASMIN NETANYAHU 02-12-2013


 
 

Papa Francisco e Netanyahu discutem situação do Oriente Médio no Vaticano

Reunião também abordou relações diplomáticas entre a Santa Sé e o Estado de Israel

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se reuniu nesta segunda-feira (02/12) com o papa Francisco no Vaticano, para tratar da situação no Oriente Médio e da próxima visita do pontífice à Terra Santa. O encontro durou 25 minutos e contou com a presença de um intérprete.

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Segundo uma nota do Vaticano, ambos analisaram o momento atual do Oriente Médio depois da reabertura das negociações entre israelenses e palestinos. O comunicado diz que Netanyahu e o papa Francisco expressaram o desejo de poder chegar o mais rápido possível  "a uma solução duradoura e justa, em respeito dos direitos de ambas as partes".

Agência Efe

Papa Francisco e Benjamin Netanyahu se encontram no Vaticano; o papa deve viajar à Terra Santa no próximo ano
A nota informa também que foram discutidas questões sobre as relações entre as autoridades estatais israelenses e a comunidade católica local e entre o Estado de Israel e a Santa Sé, “com a esperança de uma rápida conclusão do acordo que vem sendo preparado há tempos”.

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O Vaticano se refere ao acordo firmado entre a Igreja Católica e Israel em 30 de dezembro de 1993, por meio do qual o papa reconhece o Estado israelense, mas não a capital Jerusalém, e os judeus cedem aos católicos certos direitos em suas terras. As negociações sobre as relações diplomáticas entre as duas partes, no entanto, continuaram ao longo dos anos.

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Atualmente, as discussões em curso se propõem a fazer com que as autoridades israelenses reconheçam os privilégios econômicos e fiscais, denominados “existentes”, que a Igreja Católica possuía no território à época da criação do Estado de Israel.
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VISITA DE BENJASMIN NETANYAHU AL PAPA FRANCISCO 02--12-2013

Netanyahu regala al papa libro sobre la Inquisición española



Netanyahu regala al papa un libro sobre la Inquisición españolaEl papa Francisco se reunió durante 25 minutos en el Vaticano con el primer ministro, Biniamín Netanyahu, quien le entregó un libro sobre "Los orígenes de la Inquisición en la España del siglo XV" escrito por su padre.
Netanyahu llegó al Vaticano acompañado de una delegación formada por trece personas, entre ellas algunos militares, así como su esposa, Sarah.
Tras la reunión, Netanyahu explicó al pontífice que su padre hablaba muy bien el español, mientras que él no sabe nada.
Después de contar esta anécdota, el primer ministro le regaló a Francisco el libro escrito por su padre, Benzion, publicado en 1995.
En el volumen, el primer ministro había
escrito una dedicatoria en la que se leía: "A su santidad papa Francisco gran custodio de nuestra común herencia". El primer ministro también le regaló a Francisco un menorá, el candelabro de siete brazos judío, mientras que el papa le entregó a él una imagen en bronce de San Pablo.
La esposa de Netanyahu al despedirse le dijo al papa que "le esperan" y que aguardan con impaciencia su visita.
Una clara referencia al próximo viaje de Francisco a Tierra Santa previsto para el próximo año.
No obstante, el portavoz de la oficina de prensa del Vaticano, Federico Lombardi, afirmó que no se anunciará hoy la fecha del viaje del papa a Israel, que según la cadena norteamericana CNN será en mayo.
Como es tradicional, tras la audiencia, Netanyahu también mantuvo una reunión con el secretario de Estado vaticano, Pietro Parolín. EFE

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

A DEVOÇÃO A NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS DA MEDALHA MILAGROSA

A Devoção à Nossa Senhora das Graças
da Medalha Milagrosa
 
 
 
 
            Foi na segunda aparição a 27 de novembro de 1830, em Paris, na França; que Nossa Senhora apareceu a uma das Irmãs da Caridade de São Vicente de Paulo, à humilde noviça Santa Catarina Labouré. Ela descreve como lhe foi revelada a Medalha da Imaculada Conceição:           
            A Virgem apareceu sobre um globo, pisando uma serpente e segurando nas mãos um globo menor, oferecendo-o à Deus, num gesto de súplica.
 
Enquanto A contemplava, Catarina ouviu uma voz que lhe disse:
 
 "Este globo que vês representa o mundo inteiro e especialmente a França, e cada pessoa em particular. Os raios são o símbolo das Graças que derramo sobre as pessoas que Me as pedem. Os raios mais espessos correspondem às graças que as pessoas se recordam de pedir. Os raios mais delgados correspondem às graças que as pessoas não se lembram de pedir.“
 
 A ORAÇÃO:

Enquanto Maria estava rodeada duma luz brilhante, de repente, o globo desapareceu e suas mãos se estendem suavemente, derramando sobre o globo brilhantes raios de luz. Formou-se assim um quadro oval, rodeado pelas palavras em letras de ouro:
 
"Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós".

Virou-se então o quadro, aparecendo, no reverso, um " M" encimado por uma cruz e, embaixo, os corações de Jesus e de Maria. E a Santíssima Virgem lhe pede:
 
 
 
         A PROMESSA:   
  
’'Manda cunhar uma Medalha por este modelo; as pessoas que a trouxerem indulgenciada, receberão grandes graças, mormente se a trouxerem ao pescoço; hão de ser abundantes as graças para as pessoas que a trouxerem com confiança. “
 
 E assim foi cunhada, em Paris, esta medalha, que logo s espalhou pelo mundo inteiro, derramando graças tão numerosas e extraordinárias que o povo, espontaneamente, passou a chamá-la: " A Medalha Milagrosa".
 

ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS

 Súplica - Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe, ao comtemplar-vos de braços abertos derramando graças sobre os que vo-las pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão, inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas inúmeras culpas, acercamo-nos de vossos pés para vos expor, durante esta oração, as nossas mais prementes necessidades (momento de silêncio e de pedir a graça desejada).
         Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa, este favor que confiantes vos solicitamos, para maior glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de nossas almas.
         E para melhor servirmos ao vosso Divino Filho, inspirai-nos profundo ódio ao pecado e dai-nos coragem de nos afirmar sempre verdadeiros cristãos. Amém.
 
Rezar 3 Ave-Marias.
 
- Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.
 
Oração Final - Santíssima Virgem, eu creio e confesso vossa Santa e Imaculada Conceição, pura e sem mancha. Ó puríssima Virgem Maria, por vossa Conceição Imaculada e gloriosa prerrogativa de Mãe de Deus, alcançai-me de vosso amado Filho a humildade, a caridade, a obediência, a castidade, a santa pureza de coração, de corpo e espírito, a perseverança na prática do bem, uma santa vida e uma boa morte. Amém.


NOVENA DA VIRGEM IMACULADA DAS GRAÇAS
DA MEDALHA MILAGROSA
            Ato de Contrição- Meu bom Jesus que por mim morrestes na cruz, tende piedade de mim, perdoai os meus pecados e dai-me a graça de nunca mais pecar.
         1º Dia - 1º Aparição - Contemplamos a Virgem Imaculada, em sua primeira aparição a Santa Catarina Labouré. A piedosa noviça guiada por seu Anjo da Guarda é apresentada a Imaculada Senhora. Consideremos sua inefável alegria. Seremos também felizes, como Santa Catarina, se trabalharmos com ardor na nossa santificação.
            Súplica a Nossa Senhora - Ó Imaculada, Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe ao contemplar-nos de braços derramando graças sobre os que vos pedem cheios de confiança na Vossa poderosa intercessão inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas numerosas culpas, acercamo-nos de vossos pés para vos expor durante esta Novena as nossas prementes necessidades...( um instante de silêncio ). Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa este favor que confiantes vos solicitamos para maior glória de Deus, engrandecimento do Vosso nome e bem de nossas almas e para melhor servirmos ao Vosso Divino Filho, inspirai-nos um profundo ódio ao pecado e dai-nos a coragem de nos afirmar sempre verdadeiros cristãos. Amém – Rezar 03 Ave-Marias.
            Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós.
         Oração Final - Santíssima Virgem, eu creio e confesso vossa santa e Imaculada Conceição, pura e sem mancha. Ó puríssima Virgem Maria, por vossa Conceição Imaculada e gloriosa prerrogativa de Mãe de Deus alcançai-me de vosso amado Filho a humildade, a caridade, a obediência a castidade, a santa pureza de coração, de corpo e de espírito a perseverança na prática do bem, uma santa vida e uma boa morte. Amém.
            2º Dia - Lágrimas de Maria - Contemplemos Maria, chorando sobre as calamidades que viriam sobre o mundo, pensando que o Coração de seu Filho seria ultrajado, a cruz escarnecida e seus filhos prediletos perseguidos. Confiemos na Virgem compassiva e também participaremos no fruto de suas lágrimas.
            3º Dia - Proteção de Maria - Contemplemos nossa Imaculada Mãe, dizendo em suas aparições a Santa Catarina: " Eu mesma estarei convosco, não vos perco de vista e vos concederei abundantes graças. Sede para mim, Virgem Imaculada, o escudo e a defesa em todas as necessidades.
            4º Dia - 2º Aparição - Estando Catarina Labouré em oração a 27 de novembro de 1830, apareceu-lhe a Virgem Maria, formosíssima, esmagando a cabeça da serpente infernal; nesta aparição vemos seu desejo imenso de nos proteger sempre contra o inimigo de nossa salvação. Invoquemos a Imaculada Mãe com confiança e amor!
            5º Dia - As Mãos de Maria - Contemplemos, hoje, Maria, desprendendo de suas mãos raios luminosos. "Estes raios, disse ela, são a figura das graças que derramo sobre todos aqueles que me pedem e aos que trazem com fé minha medalha".
Não desperdicemos tantas graças! Peçamos com fervor, humildade e perseverança, e Maria Imaculada no-las alcançará.
            6º Dia - 3º Aparição - Contemplemos Maria, aparecendo à Santa Catarina, radiante de luz, cheia de bondade, rodeada de estrelas, e mandando cunhar uma medalha, prometendo a todos que a trouxerem com devoção e amor, muitas graças. Guardemos fervorosamente a Santa Medalha e como escudo, ela nos protegerá nos perigos.
            7º Dia - Súplica - Ó Virgem Milagrosa, Rainha excelsa, Imaculada Senhora, sede meu refúgio nesta terra, meu consolo nas tristezas e aflições, minha fortaleza e advogada na hora da morte.
            8º Dia - Súplica - Ó Virgem Imaculada da Medalha Milagrosa, fazei que esses raios luminosos que irradiam de vossas mãos virginais, iluminem minha inteligência para melhor conhecer o bem, e abrazem meu coração com vivos sentimentos de fé, esperança e caridade.
            9º Dia - Súplica - Ó Mãe Imaculada, fazei que a cruz de vossa Medalha brilhe sempre diante de meus olhos, suavize as penas da vida presente e me conduza à vida eterna.
 
Súplica à Virgem Santíssima das Graças
200 dias de indulgência

Celeste tesoureira de todas as graças, Mãe de Deus e minha Mãe, Filha Primogênita do Eterno Pai, cuja Onipotência está em tuas mãos, tem piedade de minha alma e concede-me a graça que te suplico com todo fervor. Ave-Maria...

Misericordiosa distribuidora das graças divinas, Maria Santíssima, tu que és Mãe do Verbo Encarnado, tu que foste coroada com sua imensa sabedoria, considera a minha dor e concede-me a graça de que tanto necessito. Ave-Maria...

Misericordiosa distribuidora das graças divinas, Imaculada esposa do Espírito Santo Eterno, Maria Santíssima, tu que recebeste um coração participando das misérias humanas e consolando todos os que sofrem, tem compaixão da minha alma e dá-me a graça que espero, com toda confiança, da tua imensa bondade. Ave-Maria...

Sim, minha Mãe, Tesoureira de todas as graças, Refúgio dos pobres pecadores, Consoladora dos aflitos, Esperança dos desesperados, Auxílio poderoso dos cristãos, eu deposito em ti toda minha confiança e creio firmemente que obterás de Jesus a graça que desejo com toda esperança para o bem de minha alma. Salve Rainha...

Oh! Maria concebida sem pecado, rogai ao Pai para (pede-se a graça).
Oh! Maria concebida sem pecado, rogai a Jesus para (pede-se a graça).
Oh! Maria concebida sem pecado, rogai ao Espírito Santo para (pede-se a graça).
 
 

Dom Dimas pede solução para conflitos de terras no MATO GROSSO DO SUL

Dom Dimas pede solução para conflitos de terras no MS

Redação A12, 27 de Novembro de 2013 às 09h17. Atualizada em 27 de Novembro de 2013 às 09h33.
O arcebispo de Campo Grande (MS), Dom Dimas Lara Barbosa, pediu por meio da 'Carta Aberta às Autoridades' uma solução para os conflitos de terras entre comunidades indígenas e produtores rurais. As terras que estão sendo reivindicadas são de ocupação tradicionalmente indígena. Segundo o arcebispo "a insegurança jurídica que estamos vivendo no Estado tem gerado muitos conflitos". A Carta foi divulgada na tarde da última segunda-feira (25) durante entrevista coletiva.
Dom Dimas cita no documento a declaração do Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, na última quinta-feira (21), em Brasília, durante audiência pública da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária. 
A sinalização do ministro "faz reascender a esperança no entendimento e no adequado encaminhamento da questão", destacou o arcebispo. 
José Eduardo Cardozo afirmou que o Governo Federal está disposto a negociar recursos para indenizar os produtores rurais que precisarem ser deslocados de suas propriedades. 
"Há uma decisão política de se fazer isso. Estamos em conjunto com o Planejamento, a Secretaria Geral da Presidência e AGU [Advocacia-Geral da União] discutindo a melhor maneira de fazer", disse. 
Entre as terras em discussão está a da Fazenda Buritis em Sidrolândia (MS). 
Confira abaixo a íntegra da carta: 
Campo Grande, 22 de novembro de 2013. 
CARTA ABERTA ÀS AUTORIDADES
EM FAVOR DE UMA SOLUÇÃO PARA OS CONFLITOS DE TERRAS ENTRE COMUNIDADES INDÍGENAS E PRODUTORES RURAIS

A Arquidiocese de Campo Grande acompanha com preocupação a demora das autoridades competentes em apresentar uma solução concreta para a situação dos povos indígenas mobilizados por suas terras e dos produtores rurais que têm suas propriedades reivindicadas como de ocupação tradicional pelos índios. 
De fato, a insegurança jurídica que estamos vivendo no Estado tem gerado muitos conflitos. De um lado muitas comunidades indígenas não têm condições de resgatar suas formas próprias de organização; outras vivem em condições precárias, sem o atendimento das políticas públicas a que têm direito por lei. Por outro lado, produtores rurais com títulos de propriedade concedidos pelo próprio Estado também atravessam momentos difíceis, sendo que muitos são obrigados a paralisar suas atividades produtivas e, em algumas situações, são até mesmo levados a deixar suas propriedades por causa das tantas incertezas que afetam boa parte de seus investimentos e iniciativas. 
Vivemos ao longo do primeiro semestre do corrente ano um período de grande expectativa, uma vez que inúmeras reuniões coordenadas por representantes do Governo Federal foram realizadas na tentativa de se encontrar uma solução para os conflitos. Houve o empenho de autoridades do Estado, do Ministério Público Federal, do Conselho Nacional de Justiça, com a participação efetiva de representantes dos produtores rurais e de lideranças indígenas, bem como dos Prefeitos dos Municípios mais afetados. O resultado das negociações foi extremamente positivo e a União assumiu o entendimento de que as terras indígenas já demarcadas ou por demarcar, e que estão tituladas aos produtores rurais, devem ser objeto de indenização. As autoridades federais assumiram o compromisso de estabelecer calendário e encaminhar as propostas, e todos se comprometeram a aguardar pacificamente pelos resultados. 
Transcorrido um período de silêncio por parte do Governo Federal, vimos mais uma vez a insegurança e o descrédito tomarem conta tanto de índios como de produtores rurais, deixando intranquila também toda a sociedade que almeja pela paz social, respeito pelos direitos e pela justiça e vida digna para todos. A sinalização do Excelentíssimo Senhor Ministro da Justiça no último dia 21 de novembro no Senado Federal faz reascender a esperança no entendimento e no adequado encaminhamento da questão. 
Assim, entendemos que é preciso redobrar os esforços neste momento visando à busca de uma solução definitiva e pacífica para o problema, de modo a garantir os direitos de todos os envolvidos, sob pena de se tentar corrigir um erro histórico cometendo outro. Além do mais, fundamentados na Doutrina Social da Igreja, cremos que a verdadeira paz só prospera enquanto fruto da justiça. 
Diante desse quadro, a Arquidiocese de Campo Grande, após vários encontros com lideranças indígenas e entidades de produtores, reitera, mais uma vez, seu apelo às autoridades competentes do Governo Federal e do Governo Estadual pela continuidade das negociações, não deixando passar a oportunidade histórica que estamos tendo em que propostas de solução já estão colocadas sobre a mesa e as partes envolvidas se apresentam com boa vontade para colaborar no processo. 
A hora é de reparar erros e evitar novas injustiças! Que o Cristo Senhor, o Príncipe da Paz (cf. Is 9,5), que veio “para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10) nos inspire nos caminhos da vida, da justiça e paz!  
Dom Dimas Lara Barbosa
Arcebispo Metropolitano de Campo Grande - MS
Fonte: Arquidiocese de Campo Grande e Agência Senado.

Papa fala em reforma do Vaticano e mudança na Igreja Católica Francisco advertiu que desigualdade e exclusão social geram violência no mundo

Papa fala em reforma do Vaticano e mudança na Igreja Católica

Francisco advertiu que desigualdade e exclusão social geram violência no mundo

AFP

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O Papa Francisco reconheceu nesta terça-feira em sua primeira exortação apostólica que está "aberto às sugestões" para reformar o papado, depois de convidar a Igreja Católica a realizar uma mudança profunda nas suas estruturas.
"Me corresponde, como bispo de Roma, estar aberto às sugestões que se orientem a um exercício de meu ministério que o torne mais fiel ao sentido que Jesus Cristo quis dar-lhe e às necessidades atuais da evangelização", escreveu o Papa no importante documento com o título "Evangelii Gaudium" (A alegria do Evangelho).
 
Francisco advertiu que a desigualdade e a exclusão social "geram violência" no mundo e podem provocar "uma explosão". "Até que não se revertam a exclusão e a iniquidade dentro de uma sociedade e entre os distintos povos será impossível erradicar a violência", escreveu o papa no documento Evangelii Gaudium" (A alegria do Evangelho).
 
O Papa Francisco "implorou humildemente" aos países muçulmanos para que assegurem a liberdade religiosa aos cristãos, "levando em conta a liberdade gozada pelos islâmicos nos países ocidentais".

Papa Francisco 27 de Novembro de 2013•13h44 Vaticano lança programa de ajuda a crianças sírias refugiadas no Líbano

Papa Francisco

Vaticano lança programa de ajuda a crianças sírias refugiadas no Líbano

O Vaticano anunciou nesta quarta-feira, em conjunto com o grande hospital infantil católico "Bambino Gesù" e a Caritas Líbano, uma missão médica de três meses para ajudar milhares de sírios refugiados no Vale do Bekaa, no Líbano.
Este projeto será implementado no Bekaa, região predominantemente muçulmana, onde as necessidades são enormes e a segurança é precária, indicou durante uma coletiva de imprensa no Vaticano o cardeal Robert Sarah, presidente do Conselho Pontifício "Cor Unum", encarregado de coordenar as obras de caridade da Igreja.
Esta iniciativa, segundo ele, concretiza um projeto desenvolvido em junho, quando o Papa Francisco declarou que "ajudar o povo sírio, para além de questões étnicas e religiosas, é a maneira mais direta de contribuir para a pacificação e a construção de uma sociedade aberta".
O cardeal Sarah visitará, entre 4 e 8 de dezembro, o Líbano para acompanhar o lançamento do projeto pela Caritas Líbano.
A base do projeto ficará em Deir El-Ahmar, uma cidade predominantemente cristã, e beneficiará os campos de refugiados ao redor e as aldeias muçulmanas quando a segurança permitir.
Os recursos liberados permitirão ajudar inicialmente entre 3.000 e 4.000 crianças com equipamento pediátrico necessário e financiar habitações e transporte de médicos para o local, sem o envio de estrangeiros.
Segundo o cardeal Sarah, 2 milhões de refugiados sírios fugiram através das fronteiras, incluindo mais de 800 mil para o Líbano. Destes, 52% são menores de 17 anos.
Um escritório de comunicação da Igreja foi aberto neste verão em Beirute para acompanhar as diferentes operações de ajuda eclesial.
Mais de 78 milhões dólares foram investidos por organizações católicas para aliviar o sofrimento da crise síria. Esta ajuda foi distribuída em 20 cidades da Síria, mas também - além de Líbano - na Jordânia, Turquia, Chipre, Egito, Iraque e Armênia. Mais de sessenta organizações operam no terreno e 43 instituições financiam suas ações.
De acordo com o presidente da Caritas Líbano, padre Simon Faddoul, sua organização tem ajudado desde abril de 2011 cerca de 32 mil famílias, ou 160 mil pessoas, 94% muçulmanos.

Igreja Católica exibe ossos de São Pedro no Vaticano

Igreja Católica exibe ossos de São Pedro no Vaticano

Papa rezou nesse domingo, 24, sobre a polêmica relíquia na missa de encerramento do Ano da Fé, no Vaticano.
[ i ] Papa exibe urna com restos mortais de São Pedro.
Roma - Enquanto um vento gelado obrigava a multidão a se proteger na Praça São Pedro, no Vaticano, durante a cerimônia que encerrou o Ano da Fé, uma procissão trazia para o altar um relicário de bronze com os oito pedaços de ossos que teriam sido do santo que dá o nome ao local. Foi a primeira vez em 2 mil anos que a Igreja exibia ao público as relíquias do primeiro papa, em um esforço de transparência e na tentativa de atrair fiéis de volta para a religião.
A cerimônia e a missa encerraram o Ano da Fé, ontem. Dezenas de milhares de pessoas lotaram a praça, enquanto o papa Francisco rezava diante da caixa, em um sinal de reverência.
Mas a decisão de expor os ossos não veio sem um debate que, ontem, dominava a imprensa italiana e dividia opiniões até na praça. Para alguns religiosos, não há consenso se as relíquias são de fato do apóstolo.
O debate se confunde com a própria história da Igreja nos últimos 70 anos. Tudo começou em 1939 quando o papa Pio XII autorizou o início da escavação da Basílica, na busca do que seria o túmulo do apóstolo. A descoberta ocorreria apenas 11 anos depois em um anúncio histórico e ao mesmo tempo contraditório. O papa garantia que aquele era o túmulo, mas admitia que não havia certeza de que os ossos eram de Pedro.
Em 1965, a arqueóloga Margherita Guarducci anunciou que havia identificado os ossos como sendo do apóstolo. "Nenhuma outra hipótese é concebível quanto aos ossos encontrados", disse a arqueóloga, naquele ano. Sua tese também se baseava no fato de ter encontrado perto do túmulo a inscrição "Petr eni", o que seria a abreviação em grego de que "Pedro está aqui". Para arqueólogos jesuítas nos anos 1960, o Vaticano jamais deveria ter insinuado que os ossos são do apóstolo.
Em 1968, o papa Paulo VI decidiu fazer o anúncio, o que deixou especialistas na Santa Sé inconformados. O próprio jornal oficial do Vaticano, o Osservatore Romano, explicou na semana passada que as relíquias seriam "reconhecidas pela tradição" como sendo de Pedro.
Além de fiéis, 1,2 mil patriarcas e arcebispos de Igrejas católicas de tradição oriental, cardeais, bispos e padres participaram da missa de ontem. A centralidade de Cristo como identidade dos cristãos foi o tema da homilia de Francisco. "Quando se perde este centro, substituindo-o por outra coisa qualquer, disso só derivam danos para o meio ambiente que nos rodeia e para o próprio homem."
"Com a iniciativa do Ano da Fé, Bento XVI nos ofereceu a oportunidade de redescobrirmos a beleza do caminho de fé que teve início no dia do nosso Batismo e nos tornou filhos de Deus e irmãos na Igreja", afirmou o papa.

Putin e Papa Francisco mantêm conversações no Vaticano 25-11-2013 II PARTE

Putin e Papa Francisco mantêm conversações no Vaticano

Vladimir Putin e Papa Francisco
Vladimir Putin e Papa Francisco

No Vaticano, realiza-se uma reunião entre o Papa Francisco e o presidente russo, Vladimir Putin. Espera-se que um dos principais temas do encontro seja a resolução da situação na Síria.

Anteriormente, antes da cúpula do G20 em São Petersburgo, o pontífice enviou uma mensagem para Vladimir Putin, pedindo uma solução pacífica para o conflito.
Esta é a terceira visita do presidente russo ao Vaticano após o estabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países, em dezembro de 2009.
Este é o primeiro encontro entre o Papa Francisco e Vladimir Putin.
visita oficial, Vladimir Putin, Vaticano, Síria, Religião e política, Papa Francisco, Polític
Leia mais:
http://portuguese.ruvr.ru/news/2013_11_25/Putin-e-Papa-Francisco-mant-m-conversa-es-no-Vaticano-8212/

Papa recebe presidente russo, mas líderes não discutem tensões com Igreja Ortodoxa segunda-feira, 25 de novembro de 2013 I PARTE

Papa recebe presidente russo, mas líderes não discutem tensões com Igreja Ortodoxa

segunda-feira, 25 de novembro de 2013 21:24 BRST
 
CIDADE DO VATICANO, 25 Nov (Reuters) - O papa Francisco e o presidente russo, Vladimir Putin, se reuniram nesta segunda-feira e discutiram a situação no Oriente Médio e os problemas que os cristãos enfrentam ao redor do mundo, mas não tocaram na tensa relação entre o Vaticano e a Igreja Ortodoxa.
A reunião de 35 minutos no Vaticano foi o primeiro encontro entre Francisco e Putin, que no passado também se reuniu com os papas João Paulo 2º e Bento 16.
"Foi uma reunião cordial e construtiva", disse a jornalistas o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, após o encontro.
As relações entre a Igreja Católica e a Rússia são complicadas há muito tempo devido às acusações de que o Vaticano tentou atrair os fiéis da Igreja Ortodoxa, o que a Santa Sé nega.
Putin cumprimentou Francisco em nome do Patriarca Kirill, líder da Igreja Ortodoxa russa, mas não falou com ele sobre as tensões entre as instituições, disse Lombardi. Tampouco foi discutida uma possível visita do papa à Rússia.
(Reportagem de James Mackenzie)

O PAPA FRANCISCO RECEBE NO VATICANO 27-11-2013 O PRESIDENTE DO PARAGUAI HORACIO CARTES

Papa recebe no Vaticano presidente do Paraguai

O Papa recebeu o presidente do Paraguai, Horacio Manuel Cartes Jara, no Vaticano. O encontro privado durou 25 minutos e contou também com a presença das filhas do presidente e sua irmã.   
O presidente presenteou o Papa Francisco com uma estatueta da Nossa Senhora, um livro de cartas de São Roque e um livro de fotos intitulado "Reduções", de autoria dos jesuítas do Paraguai. Ao folhear o livro, o papa brincou "a verdade é que isso que os jesuítas taxaram como 'reduções' são é ruínas".
Quando as filhas do presidente cumprimentaram o pontífice, ele as presenteou com um kit prateado para o tradicional mate. Papa Francisco deu ao presidente uma cópia do documento de Aparecida e uma medalha do pontificado. 
Tags: audiência, filhas, Francisco, paraguaio, vaticano

vladimir putin:visit to the vatican


Visit to the Vatican

November 25, 2013, 22:30 The Vatican
Tags: foreign policy, Vatican City
With Pope Francis. 3/8 Photo: the Presidential Press and Information Office Full caption
Vladimir Putin met with Pope Francis during a brief visit to the Vatican. The President of Russia also met with Vatican Secretary of State Pietro Parolin.
This is the third visit by a Russian head of state to the Vatican since the establishment of full-scale diplomatic relations between Russia and the Vatican in December 2009.

VISITA DE VLADIMEI PUTIN AO VATICANO 25-11-2013

Visita ao Vaticano

25 de novembro de 2013, 22:30 O Vaticano
Palavras-chave: política externa , da Cidade do Vaticano
Com Papa Francis. 3/8 Foto: Presidencial Imprensa e Informação legenda completa
  • Foto: Imprensa Presidencial e Gabinete de Informação
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  • Foto: Imprensa Presidencial e Gabinete de Informação
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Vladimir Putin se encontrou com o papa Francisco durante uma breve visita ao Vaticano. O Presidente da Rússia também se reuniu com o secretário de Estado do Vaticano Pietro Parolin.
Esta é a terceira visita de um chefe de Estado russo ao Vaticano desde o estabelecimento das relações diplomáticas em grande escala entre a Rússia eo Vaticano em dezembro de 2009.