Um novorelatórioaponta que, aperseguiçãoaoscristãosno redor do mundo, está próximo de se tornar umgenocídioe que a fé desaparecerá em breve em algumas lugares do mundo, mesmo em locais onde sua presença remonta à antiguidade.
A crise tornou-se aparente recentemente pelos ataques do Sri Lanka na Páscoa, quando extremistas islâmicos atacaram três igrejas e três hotéis em Colombo em uma série de explosões. Os ataques mataram 253 pessoas e feriram outras centenas.
O governo britânico comissionou o bispo de Truro, Philip Mounstephen, para liderar uma revisão daperseguição aos cristãose recomendar como o Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido deveria responder a ela. Essa revisão já publicou um relatório provisório detalhando suas descobertas até o momento.
“A evidência mostra não apenas a expansão geográfica da perseguição anticristã, mas também sua crescente gravidade”, afirma o relatório. “Em algumas regiões, o nível e a natureza da perseguição estão chegando perto de atender a definição internacional degenocídio, de acordo com o adotado pela ONU.”
A revisão descobriu que erradicar os cristãos e outras minorias através da violência era o objetivo explícito dos grupos extremistas na Síria, Iraque, Egito, nordeste da Nigéria e Filipinas.
Esses grupos não estão apenas matando cristãos por sua fé, mas também branqueando todas as evidências de sua existência, destruindo igrejas e removendo símbolos religiosos como cruzes. O clero também está sendo alvo de sequestros e assassinatos.
“Onde esses e outros incidentes atenderem aos testes de genocídio, os governos serão obrigados a levar os perpetradores à justiça, ajudar as vítimas e tomar medidas preventivas para o futuro”, disse o relatório.
“O principal impacto desses atos genocidas contra os cristãos é o êxodo. O cristianismo agora enfrenta a possibilidade de ser exterminado em partes do Oriente Médio, onde suas raízes remontam mais longe. O cristianismo corre o risco de desaparecer, representando um grande revés para a pluralidade na região ”, continuou o relatório.
A população cristã está agora abaixo de 1,5% na Palestina, segundo o relatório. Na Síria devastada pela guerra, ocupada por extremistas como o grupo militante do Estado Islâmico (ISIS), a população cristã caiu de 1,7 milhão em 2011 para menos de 450 mil.
No Iraque, onde o ISIS e grupos extremistas menores também têm uma forte presença, incluindo o controle de algumas áreas, o número de cristãos caiu de 1,5 milhão antes de 2003 – ano em que a segunda guerra do Golfo começou – para menos de 120 mil hoje.
Segundo o Pew Research Center, em 2016, os cristãos foram assediados em 144 países, contra 128 no ano anterior. Isso os torna o grupo religioso mais perseguido do mundo.
O grupo Portas Abertas dos EUA, que defende oscristãos perseguidos, disse em um relatório recente que aproximadamente 245 milhões de cristãos estão em risco de níveis “altos”, “muito altos” ou “extremos” de perseguição em 2019, acima dos 215 milhões em comparação ao ano anterior.
O relatório de Mounstephen disse: “Dada a escala de perseguição aos cristãos hoje, há indicações de que está piorando e seu impacto envolve a dizimação de algumas das comunidades mais antigas e duradouras do grupo religioso, a necessidade de os governos darem prioridade crescente e objetivos específicos. o apoio a essa comunidade de fé não é apenas necessário, mas é cada vez mais urgente ”.
Em nota a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos,Damares Alves, nega que vai sair do governo Bolsonaro, mas confirmou que recebe ameaças de morte. A nota veio após a Revista Veja ter publicado sobre a ministra ter pedido para sair.
Uma reportagem publicada nesta sexta-feira (03) pela revistaVEJAafirma que a ministra teria pedido ao presidente Jair Bolsonaro para deixar o comando da pasta. Os motivos seriam problemas de saúde, além de ameaças de morte.
Segundo a matéria da VEJA, ela abandonou sua residência em Brasília e passou a morar em um hotel, cujo o endereço é mantido em sigilo. Por orientação do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), a ministra teria passado não antecipar a agenda de atividades e a segurança dela foi reforçada.
A ministra informou que a publicação não se trata de uma notícia falsa, mas, sim de um mal-entendido. “Não é fake news, mas um mal-entendido.
Sobre as ameças, a ministra disse que não conversou com o presidente sobre o assunto. “Não tenho medo de pressão, não tenho medo de ameaça de morte.
Alguns jornalistas conversaram comigo e eu disse que ficarei nesse governo até quando o presidente desejar e precisar de mim, e até quando a minha saúde aguentar. E eles “jornalistas”, devem ter entendido diferente”, disse a mnistra.
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