Pastor preso por tentativa de estupro contra menina culpa “demônios” por tentação
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Um caso de tentativa de estupro está sendo investigado após uma menina acusar um pastor que havia oferecido abrigo a ela em um quarto da igreja. Após ser preso, ele culpou “demônios” pela tentação.
Octavio Cantarero, 42 anos, foi preso no sábado, 21 de setembro, após se entregar à Polícia, que já havia conseguido um mandado de prisão contra ele cinco dias antes. Ele liderava a Igreja Pentecostal Principe Da Paz.
Os investigadores da cidade de Gaithersburg, no estado de Maryland (EUA), descobriram que ele se aproximou da menina em janeiro deste ano, oferecendo a ela um local para ficar pois “ela era muito jovem para viver sozinha”.
De acordo com informações da emissora Fox News, o pastor então, após ganhar confiança, teria tentado estupra-la. Uma noite, ao acordar com Octavio Cantarero em cima dela, a menina conseguiu se desvencilhar e fugiu do local.
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Para evitar uma repercussão negativa, o pastor Cantarero tentou convencer a menina a não denunciá-lo, oferecendo-se para comprar roupas, custear a escola e intermediar um lar para que ela fosse morar, mas não a convenceu.
Estupro e homicídio
No Brasil, um caso ainda mais chocante foi registrado no começo de 2018: o pastor George Alves foi indiciado por homicídio triplamente qualificado e estupro de vulneráveis. Ele é acusado de ter iniciado o incêndio que matou seu filho e seu enteado há pouco mais de um mês, na cidade de Linhares (ES).
O caso ganhou repercussão nacional por conta do que parecia ser uma demonstração de fé do pastor, que afirmou em um culto horas depois da morte dos meninos que Deus iria “restaurar” os corações dele e de sua esposa pela perda das crianças.
Quando prestou depoimento à Polícia, algumas de suas declarações foram consideradas inconsistentes pelos investigadores, que confrontaram o relato com as evidências colhidas no local do incêndio.
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George Alves teria estuprado o próprio filho, Joaquim Alves Salles de 3 anos, e o enteado Kauã Salles Butkovsky de 6 anos, e depois teria agredido e ateado fogo a eles enquanto estavam vivos. O delegado André Jaretta, de Linhares, disse que um “conjunto de indícios demonstra que, naquela madrugada, o investigado, inicialmente, molestou as duas crianças, tanto o filho biológico Joaquim quanto o enteado Kauã, mantendo um ato libidinoso”.
A esposa do pastor, que estava viajando com o filho caçula, chegou a ser indiciada pelo crime, mas em maio deste ano terminou absolvida pelo juiz André Bijos Dadalto, da 1ª Vara Criminal de Linhares. George Alves será levado a júri popular pelos crimes de duplo homicídio qualificado, estupros de vulneráveis e tortura.
O juiz Dadalto também negou ao pastor o direito de recorrer em liberdade. Desta forma, ele segue em prisão preventiva até o julgamento, segundo informações do portal Pleno News.
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