Calendário Litúrgico e avisos - 16 a 22 de Setembro
Folha Dominical e Calendário Litúrgico
Consideremos o modo admirável de que o Senhor glorificou já nesta terra à Santíssima Virgem, por se ter associado voluntariamente à Paixão do seu divino Filho. — Primeiro, forneceu-lhe assim a ocasião para patentear ao mundo as suas sublimes virtudes, especialmente a sua ardente caridade para com Deus e o próximo. Com efeito, sendo o sofrer pela pessoa amada a prova mais patente do amor, e tendo Maria sofrido mais do que outro qualquer, pelo amor de Jesus Cristo e dos homens, provou igualmente que mais do que nenhum outro amava estes dois objetos tão caros ao seu Coração. Em segundo lugar, em recompensa pelo martírio indizível que a Virgem sofreu no Coração, comunicou-lhe Deus o título glorioso de Rainha dos Mártires; assim como deu a seu Filho o título de Rei das Dores, em recompensa dos tormentos inexprimíveis sofridos no corpo. Finalmente, assim como Jesus Cristo se tornou o nosso Redentor, por nos ter remido da escravidão do demônio pelos merecimentos da sua Paixão, também Maria, porque uniu voluntariamente as suas penas com as do Filho, e pelos merecimentos das suas dores, coadjuvou a causa da nossa salvação, tornou-se Corredentora do gênero humano. — É exatamente o que Jesus Cristo declarou do alto da cruz, depositando nas mãos dela, como diz São Bernardo, todo o preço da Redenção, e proclamando-a Mãe de todos os fiéis na pessoa de João: «Mulher, eis aí teu filho» (Jo 19, 26). Também nós temos a dita de ser filhos desta grande Mãe; e por isso, alegremo-nos com ela pela glorificação das suas dores e sejamos-lhe sempre devotos, reconhecendo-a como criatura mais abrasada em amor e como verdadeira Rainha dos Mártires e Corredentora do mundo. Como fruto desta meditação, abracemos com resignação e pelo amor de Deus todas as tribulações que nos possam vir durante o dia, especialmente as enfermidades, as perseguições, as injúrias, os desprezos. E quando sentirmos o peso das cruzes, olhemos para a Rainha dos Mártires, e pensando na sua glorificação, digamos: Padecemos com Maria para também sermos com Maria glorificados. — Ó Mãe das Dores, proponho imitar as vossas virtudes, e especialmente a vossa paciência; ajudai-me a ser-vos fiel. «E Vós, ó meu Jesus, sede-me propício, e concedei-me a graça de experimentar o feliz efeito da vossa Paixão, na qual, como o havia profetizado Simeão, uma espada de dor traspassou a alma tão terna da gloriosa Virgem Maria, vossa Mãe, cujas dores celebramos e honramos».
Santo Afonso de Ligório
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