O Ministro da Educação, Ricardo Vélez, anunciou nesta quinta-feira (14) apastoraIolene Lima para assumir a Secretaria Executiva doMEC, considerado o segundo cargo mais alto no Ministério.
O Ministério da Educação vem passando por mudanças desde a semana passada, com a exoneração de Ricardo Roquetti, apastoraganha a vaga, após pressões de Olavo de Carvalho, conhecido como guru de Jair Bolsonaro. Na sequência, outros seis membros do alto escalão foram demitidos.
Iolene Lima é pastora da Igreja da Cidade em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Graduada em pedagogia pela Universidade do Vale do Paraíba e em administração escolar pela Universidade de Guarulhos, Iolene era diretora do Colégio Inspire, ligado à denominação.
– Muito obrigada, ministro Ricardo Vélez e meu presidenteJair Bolsonaro. Dediquei minha vida para a área da educação e me sinto honrada. É com grande dedicação que assumo essa responsabilidade importante para a educação do nosso país”, disseIoleneno Twitter –
Muito obrigada, Ministro@ricardovelez, e meu Presidente@jairbolsonaro. Dediquei minha vida para a área da educação e me sinto honrada. É com grande dedicação que assumo essa responsabilidade importante para a educação do nosso país!https://t.co/zFxqCfbHaG
Ela também era membro do conselho de administração da Associação de Escolas Cristãs de Educação por Princípios (Aecep), que “contribui para formar erudição baseada numa cosmovisão cristã e líderes servidores aptos a cumprir o propósito de Deus com suas vocações”, diz o site.
O jornal Valor Econômico apontou sua visão sobre a relação familiar em um artigo publicado por ela em 2015 na revista “Felizcidade” — que circula em São José dos Campos — intitulado “Casais WhatsApp”.
No texto, Iolene incentiva os casais a buscarem satisfação não apenas um no outro, mas em Deus. “Somos satisfeitos em nossa relação íntima com Deus e, desse relacionamento, nascem os demais”, afirmou.
Ela ainda orientou os casais da geração “WhatsApp” a dedicarem tempo ao relacionamento e criarem projetos de vida em família. “Conversem, priorizem alvos, elaborem planos; tudo em consonância com a Palavra de Deus. Ele é autor da família; dos relacionamentos e o maior interessado no seu sucesso”, finalizou.*Com inform Portal Guiame.
A Justiça do Trabalho bloqueou R$ 5,4 milhões da pastora Ana Vindoura Dias Luz e de outras quatro pessoas, acusados de manter fieis em condições de trabalho escravo, na Igreja Adventista Remanescente de Laodiceia, no Gama, região do Distrito Federal.
A pastora é acusada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) de manter mais de 200 fieis em condições análogas à escravidão, em uma chácara da Igreja e empresas ligada a intuição.
A decisão assinada pela juíza do trabalho Tamara Gil Kemp é cautelar, ou seja, foi tomada em regime de urgência para evitar prejuízos na possível demora para que a Justiça chegue a uma solução final. Cabe recurso.
A quantia deverá ser usada para o pagamento dos trabalhadores. Além de não receberem salário, os funcionários também eram obrigados a pagar a moradia e os alimentos que consumiam, apontou o MPT na ação.
O bloqueio também atingirá os bens de duas empresas ligadas à igreja, Folha de Palmeiras Comércio e Indústria de Alimento e Folha de Palmeiras Produtos Alimentícios foram incluídos no bloqueio.
“Numa primeira análise há nos autos provas das alegações do MPT, no sentir de haver de 200 a 300 trabalhadores submetidos a trabalhos forçados e a condições degradantes”, disse a magistrada na decisão.
O pedido do MPT foi feito pelas procuradoras Carolina Vieira Mercante e Dinamar Cely Hoffmann. Para elas, a restrição dos bens “é fundamental para garantir a reparação dos danos causados, além de salvaguardar direitos de natureza alimentar”.
O bloqueio dos bens ocorreu uma semana após uma operação conjunta, envolvendo auditores fiscais do trabalho, o Ministério Público Federal, o Ministério Público do Trabalho, a Polícia Civil, o Conselho Tutelar e a Secretaria de Justiça do DF, que cumpriu mandados de busca e apreensão na sede da Igreja Adventista Remanescente de Laodiceia.
Os investigadores constataram que a pastora Ana Vindoura Dias Luz, de 64 anos, e outros obreiros “obrigavam as vítimas a trabalharem sem receber qualquer pagamento”.
Testemunhas contaram à polícia que os fiéis vendiam pães e livros na cidade e pagavam até R$ 10 por dia para morar no local.
Na ocasião, a sede da comunidade foi interditada. Os responsáveis pelo local foram notificados e tiveram de rescindir os contratos de trabalho.
Em dezembro do ano passado, uma jovem de 18 anos foi resgatada por policiais após ter sido mantida por quatro meses em cárcere privado na seita religiosa alvo da decisão da Justiça do Trabalho.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Vander Braga, a vítima era mantida no cativeiro por Ana Vindoura, líder da Igreja Adventista Remanescente de Laodiceia. Ela dizia que a jovem “estava endemoniada”.
O caso só foi descoberto porque a própria vítima conseguiu pedir ajuda a amigos. De acordo com as investigações, a jovem pegou o celular da pastora enquanto ela dormia e mandou mensagens de texto a dois ex-membros da comunidade.
A polícia informou que as denúncias contra integrantes da comunidade religiosa começaram a chegar em 2016, mas, por falta de provas, as investigações não foram para frente. Ainda segundo as autoridades, até 300 pessoas foram vítimas da seita. Fonte: G1
Vereadorevangélico quer aleitura daBíblia, sejaobrigatóriatodos os dias antes das aulas nas escolas municipais da cidadede BalneárioCamboriú(SC). O projeto de lei, ainda precisa ser votado pelo plenário da câmara.
A proposta é do vereador Omar Tomalih (PSB), presidente da Câmara de Vereadore de Balneárrio Camboriú, por ser evangélico o parlamentar disse que aleitura da Bíblianão tem relação com religião.
A proposta do vereador religioso, teve parecer favorável da Procuradoria do legislativo municipal e foi aprovada pela Constituição de Constituição de Justiça (CCJ) da Casa, mas ainda foi votado.
“A Bíblia é um manual que está em mais de 90% dos lares brasileiros, onde ela prega valores, princípios e bons costumes. É isso que nós queremos ensinar. Nós não estamos pregando religião alguma. Nós queremos que seja criada uma nova geração, baseada nesses valores e nesses princípios”, disse o vereador ao G1.
“Contribui e contribui muito, mas nós temos os espaços adequados para que essa contribuição chegue até o indivíduo. Isso eu entendo que vem de uma base familiar, ela tem um local apropriado, ela tem a igreja, onde ela tem a liberdade de escolher o segmento dela”, disse.
Outras cidades
A mesma discussão já ocorreu em outras cidades catarinenses. Em Içara, no Sul, foi aprovado em 2015 um projeto semelhante ao de Balneário Camboriú. No mesmo ano, os vereadores de Florianópolis decidiram que todas as escolas deveriam ter exemplares da bíblia em destaque na biblioteca.
Nos dois casos, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) considerou as duas leis inconstitucionais.
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