quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Bem-aventurados André de Soveral, Ambrósio Francisco Ferro, presbíteros, e companheiros, mártires; São Cipriano de Toulon, Bispo


Terça-feira, 03 de Outubro de 2017.
Santo do dia: Bem-aventurados André de Soveral, Ambrósio Francisco Ferro, presbíteros, e companheiros, mártires; São Cipriano de Toulon, BispoCor litúrgica: vermelho
Evangelho do dia: São Lucas 9, 51-56
Primeira leitura: Zacarias 8, 20-23
Leitura da Profecia de Zacarias:
20Isto diz o Senhor dos exércitos: Virão ainda povos e habitantes de cidades grandes, 21dizendo os habitantes de uma para os de outra cidade: 'Vamos orar na presença do Senhor, vamos visitar o Senhor dos exércitos; eu irei também. 22Virão muitos povos e nações fortes visitar o Senhor dos exércitos e orar na presença do Senhor. 23Isto diz o Senhor dos exércitos: Naqueles dias, dez homens de todas as línguas faladas entre as nações vão segurar pelas bordas da roupa um homem de Judá, dizendo: 'Nós iremos convosco; porque ouvimos dizer que Deus está convosco.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo 86 (87)
- O Senhor ama a cidade que fundou no Monte santo; ama as portas de Sião mais que as casas de Jacó. Dizem coisas gloriosas da Cidade do Senhor.
R: Nós temos ouvido que Deus está convosco.
- 'Lembro o Egito e Babilônia entre os meus veneradores. Na Filistéia ou em Tiro ou no país da Etiópia, este ou aquele ali nasceu. De Sião, porém, se diz: 'Nasceu nela todo homem; Deus é sua segurança'.
R: Nós temos ouvido que Deus está convosco.
- Deus anota no seu livro, onde inscreve os povos todos: 'Foi ali que estes nasceram'. E por isso todos juntos a cantar se alegrarão; e, dançando, exclamarão: 'Estão em ti as nossas fontes!'
R: Nós temos ouvido que Deus está convosco.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 9, 51-56
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Veio o Filho do homem, a fim de servir e dar sua vida em resgate por muitos (Mc 10,45);
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
51Estava chegando o tempo de Jesus ser levado para o céu. Então ele tomou a firme decisão de partir para Jerusalém 52e enviou mensageiros à sua frente. Estes puseram-se a caminho e entraram num povoado de samaritanos, para preparar hospedagem para Jesus. 53Mas os samaritanos não o receberam, pois Jesus dava a impressão de que ia a Jerusalém. 54Vendo isso, os discípulos Tiago e João disseram: 'Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para destruí-los?' 55Jesus, porém, voltou-se e repreendeu-os. 56E partiram para outro povoado.
- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor
Comentário do dia por Santo Agostinho 
Bispo de Hipona (norte de África), Doutor da Igreja
Sermão sobre o Salmo 64
«Aquela gente não O quis receber, porque ia a caminho de Jerusalém.»
Há duas cidades; uma chama-se Babilónia, a outra Jerusalém. O nome de Babilónia significa «confusão»; Jerusalém significa «visão de paz». Olhai atentamente a cidade da confusão, para melhor conhecerdes a visão de paz; suportai a primeira, aspirai à segunda.

O que permite distinguir estas duas cidades? Podemos desde já separar uma da outra? Elas estão mescladas uma na outra e, desde a aurora do género humano, encaminham-se assim para o fim dos tempos. Jerusalém nasceu com Abel, Babilónia com Caim. [...] As duas cidades materiais foram construídas mais tarde, mas representam simbolicamente as duas cidades imateriais cujas origens remontam ao início dos tempos, e que durarão, aqui em baixo, até ao fim dos séculos. Então, o Senhor separá-las-á, pondo uns à sua direita e outros à sua esquerda (Mt 25,33). [...]

Mas há qualquer coisa que distingue, mesmo agora, os cidadãos de Jerusalém dos cidadãos de Babilónia: são dois amores. O amor a Deus faz Jerusalém; o amor ao mundo faz Babilónia. Vede quem amais e sabereis de onde sois. Se sois cidadãos de Babilónia, arrancai da vossa vida a cobiça, plantai em vós a caridade; se sois cidadãos de Jerusalém, suportai pacientemente o cativeiro, tende esperança na vossa libertação. Com efeito, muitos cidadãos da nossa santa mãe Jerusalém (Gal 4,26) estavam de início cativos de Babilónia. [...}

Como despertar em nós o amor a Jerusalém, nossa pátria, cuja lembrança a duração do exílio nos fez perder? É o próprio Pai quem de lá nos escreve, reavivando em nós, com as suas cartas, que são as Sagradas Escrituras, a nostalgia do regresso.

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