Segunda-feira, 19 de Novembro de 2018.
Santo do dia: Santos Roque González, Afonso Rodríguez e João del Castillo, presbíteros e mártires; São Barlaão, mártir Cor litúrgica: vermelho
Evangelho do dia: São Lucas 18, 35-43
Primeira leitura: Apocalipse 1, 1-4; 2, 1-5 Início do livro do Apocalipse de São João:
1Revelação que Deus confiou a Jesus Cristo, para que mostre aos seus servos as coisas que devem acontecer em breve. Jesus as deu a conhecer, através do seu anjo, ao seu servo João. 2Este dá testemunho de que tudo quanto viu é palavra de Deus e testemunho de Jesus Cristo. 3Feliz aquele que lê e aqueles que escutam as palavras desta profecia e também praticam o que nela está escrito. Pois o momento está chegando. 4João às sete Igrejas que estão na região da Ásia: A vós, graça e paz da parte daquele que é, que era e que vem; da parte dos sete espíritos que estão diante do trono de Deus. 2,1Ouvi o Senhor que me dizia: Escreve ao anjo da Igreja que está em Éfeso: Assim fala aquele que tem na mão direita as sete estrelas, aquele que está andando no meio dos sete candelabros de ouro: 2Conheço a tua conduta, o teu esforço e a tua perseverança. Sei que não suportas os maus. Colocaste à prova alguns que se diziam apóstolos e descobriste que não eram apóstolos, mas mentirosos. 3És perseverante. Sofreste por causa do meu nome e não desanimaste. 4Todavia, há uma coisa que eu reprovo: abandonaste o teu primeiro amor. 5Lembra-te de onde caíste! Converte-te e volta à tua prática inicial. Se, pelo contrário, não te converteres, virei depressa e arrancarei o teu candelabro do seu lugar.
- Palavra do Senhor - Graças a Deus
Salmo 1
- Feliz é todo aquele que não anda conforme os conselhos dos perversos; que não entra no caminho dos malvados nem junto aos zombadores vai sentar-se; mas encontra seu prazer na lei de Deus e a medita, dia e noite, sem cessar.
R: Ao vencedor concederei comer da árvore da vida!
- Eis que ele é semelhante a uma árvore que à beira da torrente está plantada; ela sempre dá seus frutos a seu tempo, e jamais as suas folhas vão murchar. Eis que tudo o que ele faz vai prosperar.
R: Ao vencedor concederei comer da árvore da vida!
- Mas bem outra é a sorte dos perversos. Ao contrário, são iguais à palha seca espalhada e dispersada pelo vento. Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, mas a estrada dos malvados leva à morte.
R: Ao vencedor concederei comer da árvore da vida!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 18, 35-43
- Aleluia, Aleluia, Aleluia. - Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não caminha entre as trevas, mas terá a luz da vida (Jo 8,12);
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
35Quando Jesus se aproximava de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, pedindo esmolas. 36Ouvindo a multidão passar, ele perguntou o que estava acontecendo. 37Disseram-lhe que Jesus nazareno estava passando por ali. 38Então o cego gritou: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!” 39As pessoas que iam na frente mandavam que ele ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim!” 40Jesus parou e mandou que levassem o cego até ele. Quando o cego chegou perto, Jesus perguntou: 41“O que queres que eu faça por ti?” O cego respondeu: “Senhor, eu quero enxergar de novo”. 42Jesus disse: “Enxerga, pois, de novo. A tua fé te salvou”. 43No mesmo instante, o cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus. Vendo isso, todo o povo deu louvores a Deus.
- Palavra da Salvação - Glória a Vós, Senhor
Comentário ao Evangelho por São Gregório Magno, Papa e Doutor da Igreja Sermões sobre o Evangelho, n.º 2; PL 76, 1081
«Ele [...] seguiu Jesus, glorificando a Deus»
O nosso Redentor, prevendo que os discípulos ficariam perturbados com a sua Paixão, anuncia-lhes com muita antecedência os sofrimentos da sua Paixão e a glória da sua Ressurreição (Lc 18,31-33); deste modo, vendo-O morrer como lhes anunciara, não duvidariam da sua Ressurreição. Mas, presos ainda à nossa condição carnal, os discípulos não podiam compreender estas palavras que anunciavam o mistério (v. 34). É então que intervém um milagre: diante dos seus olhos, um cego recupera a visão, para que aqueles que eram incapazes de assimilar as palavras do mistério sobrenatural fossem sustentados na sua fé à vista de um ato sobrenatural.
Devemos ter um duplo olhar sobre os milagres do nosso Salvador e Mestre: eles são factos, que devemos aceitar como tais, e são signos, que remetem para outra coisa. [...] Assim, no plano da história, não sabemos nada acerca deste cego. Mas sabemos que ele é designado de forma obscura. Este cego é o género humano expulso, na pessoa do seu primeiro pai, da alegria do Paraíso, que não tem qualquer conhecimento da luz divina e que está condenado a viver nas trevas. Contudo, a presença do seu Redentor ilumina-o; começa então a ver as alegrias da luz interior, e, desejando-as, pode pôr os pés no caminho das boas obras.
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