sexta-feira, 16 de junho de 2017

São Cecardo, Bispo e mártir


Sexta-feria, 16 de Junho de 2017.
Santo do dia: São Cecardo, Bispo e mártir
Cor litúrgica: verde
Evangelho do dia: São Mateus 5, 27-32
Primeira leitura: Coríntios 4, 7-15
Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios:
Irmãos: 7Trazemos esse tesouro em vasos de barro, para que todos reconheçam que este poder extraordinário vem de Deus e não de nós. 8Somos afligidos de todos os lados, mas não vencidos pela angústia; postos entre os maiores apuros, mas sem perder a esperança; 9perseguidos, mas não desamparados; derrubados, mas não aniquilados; 10por toda parte e sempre levamos em nós mesmos os sofrimentos mortais de Jesus, para que também a vida de Jesus seja manifestada em nossos corpos. 11De fato, nós, os vivos, somos continuamente entregues à morte, por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus seja manifestada em nossa natureza mortal. 12Assim, a morte age em nós, enquanto a vida age em vós. 13Mas, sustentados pelo mesmo espírito de fé, conforme o que está escrito: 'Eu creio e, por isso, falei', nós também cremos e, por isso, falamos, 14certos de que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também com Jesus e nos colocará ao seu lado, juntamente convosco. 15E tudo isso é por causa de vós, para que a abundância da graça em um número maior de pessoas faça crescer a ação de graças para a glória de Deus.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo 115 (116B)
- Guardei a minha fé, mesmo dizendo: 'É demais o sofrimento em minha vida!' Confiei, quando dizia na aflição: 'Todo homem é mentiroso! Todo homem!'
R: Oferto ao Senhor um sacrifício de louvor.
- É sentida por demais pelo Senhor a morte de seus santos, seus amigos. Eis que sou o vosso servo, ó Senhor, vosso servo que nasceu de vossa serva; mas me quebrastes os grilhões da escravidão!
R: Oferto ao Senhor um sacrifício de louvor.
- Por isso oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor. Vou cumprir minhas promessas ao Senhor na presença de seu povo reunido.
R: Oferto ao Senhor um sacrifício de louvor.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 5, 27-32
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Como astros no mundo brilheis, pregando a palavra da vida! (Fl 2,15s);
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 27Ouvistes o que foi dito: 'Não cometerás adultério'. 28Eu, porém, vos digo: Todo aquele que olhar para uma mulher, com o desejo de possuí-la, já cometeu adultério com ela no seu coração. 29Se o teu olho direito é para ti ocasião de pecado, arranca-o e joga-o para longe de ti! De fato, é melhor perder um de teus membros, do que todo o teu corpo ser jogado no inferno. 30Se a tua mão direita é para ti ocasião de pecado, corta-a e joga-a para longe de ti! De fato, é melhor perder um dos teus membros, do que todo o teu corpo ir para o inferno. 3lFoi dito também: 'Quem se divorciar de sua mulher, dê-lhe uma certidão de divórcio'. 32Eu, porém, vos digo: Todo aquele que se divorcia de sua mulher, a não ser por motivo de união irregular, faz com que ela se torne adúltera; e quem se casa com a mulher divorciada comete adultério.
- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor
Comentário do dia por São João Paulo II (1920-2005), Papa
Discurso aos jovens holandeses, 14 de Maio de 1985

As exigências de Cristo e a alegria do coração
Queridos jovens, fizestes-me saber que muitas vezes considerais a Igreja como uma instituição que apenas promulga regulamentos e leis. [...] E concluís que há um profundo hiato entre a alegria que emana da palavra de Cristo e o sentimento de opressão que suscita em vós a rigidez da Igreja. [...] Mas o Evangelho apresenta-nos um Cristo muito exigente, que convida a uma conversão radical do coração, ao abandono dos bens da Terra, ao perdão das ofensas, ao amor para com o inimigo, à paciente aceitação das perseguições e mesmo ao sacrifício da própria vida por amor ao próximo. No que diz respeito ao domínio particular da sexualidade, é conhecida a posição firme que Jesus tomou em defesa da indissolubilidade do matrimónio e a condenação que pronunciou até a propósito do simples adultério cometido no coração. Poderá alguém não ficar impressionado diante do preceito de arrancar um olho ou de cortar uma mão se esses órgãos forem ocasião de escândalo? [...]
A permissividade moral não torna os homens felizes. Tal como a sociedade de consumo não traz alegria ao coração. O ser humano só se realiza na medida em que sabe aceitar as exigências que provêm da sua dignidade de ser criado «à imagem e semelhança de Deus» (Gn 1,27). Por isso, se hoje a Igreja diz coisas que não agradam, é porque se sente obrigada a fazê-lo. Fá-lo por dever de lealdade. [...]
Mas então não é verdade que a mensagem evangélica é uma mensagem de alegria? Pelo contrário, é absolutamente verdade! E como é isso possível? A resposta encontra-se numa palavra, numa só palavra, numa palavra curta mas com um conteúdo vasto como o mar. Essa palavra é: amor. O rigor do preceito e a alegria do coração podem perfeitamente conciliar-se. Quem ama não receia o sacrifício. Antes procura no sacrifício a prova mais convincente da autenticidade do seu amor.

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