sexta-feira, 27 de julho de 2018

São Simeão Estilita, monge,são pantaleão

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Arautos do Evangelho arautos@evangelhodiario.org

00:24 (Há 12 horas)
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Sexta-feira, 27 de Julho de 2018.
Santo do dia: São Simeão Estilita, monge
Cor litúrgica: verde
Evangelho do dia: São Mateus 13, 18-23
Primeira leitura: Jeremias 3, 14-17
Leitura do livro do profeta Jeremias:
14“Convertei-vos, filhos, que vos tendes afastado de mim, diz o Senhor, pois eu sou vosso Senhor; vou tomar-vos, um de uma cidade e dois de uma família, e vos reconduzirei a Sião; 15eu vos darei pastores segundo o meu coração, que vos apascentarão com clarividência e sabedoria. 16Quando vos tiverdes multiplicado e crescerdes na terra, naqueles dias, diz o Senhor, não se falará mais da ‘arca da aliança do Senhor’; ela não virá à memória de ninguém, não se lembrarão dela, não a procurarão nem fabricarão outra. 17Naquele tempo, chamarão Jerusalém ‘Trono do Senhor’, em torno dela se reunirão, em nome do Senhor, todos os povos; eles não se deixarão mais levar pelas inclinações de um coração mau”.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo Jr 31
- Ouvi, nações, a Palavra do Senhor e anunciai-a nas ilhas mais distantes: “Quem dispersou Israel vai congregá-lo e o guardará qual pastor a seu rebanho!”
R: O Senhor nos guardará qual pastor a seu rebanho.
- Pois, na verdade, o Senhor remiu Jacó e o libertou do poder do prepotente. Voltarão para o monte de Sião, entre brados e cantos de alegria afluirão para as bênçãos do Senhor.
R: O Senhor nos guardará qual pastor a seu rebanho.
- Então a virgem dançará alegremente, também o jovem e o velho exultarão; mudarei em alegria o seu luto, serei consolo e conforto após a guerra.
R: O Senhor nos guardará qual pastor a seu rebanho.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 13, 18-23
- Aleluia, Aleluia, Aleluia.
- Felizes os que observam a Palavra do Senhor de reto coração e que produzem muitos frutos, até o fim perseverantes! (Lc 8,15);
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 18“Ouvi a parábola do semeador: 19todo aquele que ouve a palavra do Reino e não a compreende, vem o maligno e rouba o que foi semeado em seu coração. Este é o que foi semeado à beira do caminho. 20A semente que caiu em terreno pedregoso é aquele que ouve a palavra e logo a recebe com alegria; 21mas ele não tem raiz em si mesmo, é de momento: quando chega o sofrimento ou a perseguição por causa da palavra, ele desiste logo. 22A semente que caiu no meio dos espinhos é aquele que ouve a palavra, mas as preocupações do mundo e a ilusão da riqueza sufocam a palavra, e ele não dá fruto. 23A semente que caiu em boa terra é aquele que ouve a palavra e a compreende. Esse produz fruto. Um dá cem, outro sessenta e outro trinta”.
- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor
Comentário ao Evangelho por São Cesário de Arles, monge e Bispo
Sermões ao povo, n.°6 passim; SC 175
«Produz ora cem, ora sessenta, ora trinta por um»

Irmãos bem amados, quando vos apresentamos uma coisa útil para a vossa alma, que ninguém tente desculpar-se dizendo: «Não tenho tempo para ler, e é por isso que não posso conhecer os mandamentos de Deus nem observá-los». […] Evitemos as vãs tagarelices e as brincadeiras corrosivas […], e veremos se não temos tempo para consagrar à leitura da Sagrada Escritura. […] Quando as noites são mais longas, haverá alguém capaz de tanto de dormir, que não possa ler ou ouvir ler as Escrituras? […] Pois a luz da alma e seu alimento eterno é a Palavra de Deus, sem a qual o coração não pode nem viver nem ver. […]
O cuidado da nossa alma é semelhante ao cultivo da terra. Assim como para cultivar a terra se arranca de um lado e se extirpa do outro até à raiz para semear o bom grão, o mesmo se deve fazer à nossa alma: arrancar o que é mau e plantar o que é bom; extirpar o que é prejudicial, transplantar o que é útil; desenraizar o orgulho e plantar a humildade; deitar fora a avareza e guardar a misericórdia; desprezar a imoralidade e amar a castidade. […]
Efetivamente, vós sabeis como se cultiva a terra. Em primeiro lugar, arrancam-se as silvas e atiram-se as pedras para longe, seguidamente lavra-se a própria terra, faz-se o mesmo segunda vez, e terceira, e finalmente […] semeia-se. Que seja assim na nossa alma: em primeiro lugar, arranquemos as silvas, ou seja, os maus pensamentos; seguidamente, retiremos as pedras, isto é, a malícia e a dureza. Por último, lavremos o nosso coração com o arado do Evangelho e a relha da cruz e, quebrado pela penitência, amolecido pela esmola e pela caridade, preparemo-lo para a semente do Senhor […], para que possa receber com alegria a semente da palavra divina e não dar apenas trinta, mas sessenta e cem vezes o seu fruto.

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