Sexta-feira, 01 de Junho de 2018.
Santo do dia: São Justino, mártir; Santo Aníbal Maria di Francia, sacerdote Cor litúrgica: vermelho
Evangelho do dia: São Marcos 11, 11-26
Primeira leitura: São Pedro 4, 7-13 Leitura da primeira carta de São Pedro:
Caríssimos: 7O fim de todas as coisas está próximo. Vivei com inteligência e vigiai, dados à oração. 8Sobretudo, cultivai o amor mútuo, com todo o ardor, porque o amor cobre uma multidão de pecados. 9Sede hospitaleiros uns com os outros, sem reclamações. 10Como bons administradores da multiforme graça de Deus, cada um coloque à disposição dos outros o dom que recebeu. 11Se alguém tem o dom de falar, proceda como com palavras de Deus. Se alguém tem o dom do serviço, exerça-o como capacidade proporcionada por Deus, a fim de que, em todas as coisas, Deus seja glorificado, em virtude de Jesus Cristo, a quem pertencem a glória e o poder, pelos séculos dos séculos. Amém. 12Caríssimos, não estranheis o fogo da provação que alastra entre vós, como se alguma coisa de estranho vos estivesse acontecendo. 13Alegrai-vos por participar dos sofrimentos de Cristo, para que possais também exultar de alegria na revelação da sua glória.
- Palavra do Senhor - Graças a Deus
Salmo 95 (96)
- Publicai entre as nações:’Reina o Senhor!’ Ele firmou o universo inabalável, e os povos ele julga com justiça.
R: O Senhor vem julgar nossa terra.
- O céu se rejubile e exulte a terra, aplauda o mar com o que vive em suas águas; os campos com seus frutos rejubilem e exultem as florestas e as matas
R: O Senhor vem julgar nossa terra.
- Na presença do Senhor, pois ele vem, porque vem para julgar a terra inteira. Governará o mundo todo com justiça, e os povos julgará com lealdade.
R: O Senhor vem julgar nossa terra.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 11, 11-26
- Aleluia, aleluia, aleluia. - Eu vos escolhi a fim de que deis, no meio do mundo, um fruto que dure (Jo 15,16);
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos:
Tendo sido aclamado pela multidão, 11Jesus entrou, no Templo, em Jerusalém, e observou tudo. Mas, como já era tarde, saiu para Betânia com os doze. 12No dia seguinte, quando saíam de Betânia, Jesus teve fome. 13De longe, ele viu uma figueira coberta de folhas e foi até lá ver se encontrava algum fruto. Quando chegou perto, encontrou somente folhas, pois não era tempo de figos. 14Então Jesus disse à figueira: ‘Que ninguém mais coma de teus frutos.’ E os discípulos escutaram o que ele disse. 15Chegaram a Jerusalém. Jesus entrou no Templo e começou a expulsar os que vendiam e os que compravam no Templo. Derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos vendedores de pombas. 16Ele não deixava ninguém carregar nada através do Templo. 17E ensinava o povo, dizendo: ‘Não está escrito:’Minha casa será chamada casa de oração para todos os povos’? No entanto, vós fizestes dela uma toca de ladrões.’ 18Os sumos sacerdotes e os mestres da Lei ouviram isso e começaram a procurar uma maneira de o matar. Mas tinham medo de Jesus, porque a multidão estava maravilhada com o ensinamento dele. 19Ao entardecer, Jesus e os discípulos saíram da cidade. 20Na manhã seguinte, quando passavam, Jesus e os discípulos viram que a figueira tinha secado até a raiz. 21Pedro lembrou-se e disse a Jesus: ‘Olha, Mestre: a figueira que amaldiçoaste secou.’ 22Jesus lhes disse:’Tende fé em Deus. 23Em verdade vos digo, se alguém disser a esta montanha: ‘Levanta-te e atira-te no mar’, e não duvidar no seu coração, mas acreditar que isso vai acontecer, assim acontecerá. 24Por isso vos digo, tudo o que pedirdes na oração, acreditai que já o recebestes, e assim será. 25Quando estiverdes rezando, perdoai tudo o que tiverdes contra alguém, para que vosso Pai que está nos céus também perdoe os vossos pecados.’
- Palavra da Salvação - Glória a Vós, Senhor
Comentário do dia por São Jerónimo, presbítero, tradutor da Bíblia, Doutor da Igreja Homilias sobre o evangelho de Marcos, n.º 8; SC 494
«Não era tempo de figos»
«Não era tempo de figos». Na sua Carta aos Romanos, o apóstolo Paulo interpreta esta passagem da seguinte maneira: «Eu não quero, irmãos, que ignoreis este mistério, para que vos não julgueis sábios: deu-se o endurecimento de uma parte de Israel, até que a totalidade dos gentios tenha entrado. E é assim que todo o Israel será salvo» (Rom 11,25-26). Se o Senhor tivesse encontrado frutos nesta figueira, não teriam entrado todas as nações. Mas, dado que entraram todas as nações, todo o Israel será finalmente salvo. [...] Além disso, encontramos esta passagem no Apocalipse de João: «Da tribo de Judá, doze mil; da tribo de Rúben, doze mil acreditarão», e o mesmo acontece com outras tribos (Ap 7,5-8). No total, foram cento e quarenta e quatro mil os que acreditaram. [...]
Se Israel tivesse acreditado, Nosso Senhor não teria sido crucificado, e se o Senhor não tivesse sido crucificado, a multidão dos pagãos não teria sido salva. Assim, os judeus tornar-se-ão crentes, mas só acreditarão no fim do mundo. Para eles, não era tempo de acreditarem na cruz. [...] A sua incredulidade é a nossa fé; a sua queda permitiu a nossa ascensão. Ainda não era tempo para eles, para que fosse o nosso.
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