quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Beato Bronislau Markiewicz, presbítero

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Segunda-feira, 29 de Janeiro de 2018.
Santo do dia: Beato Bronislau Markiewicz, presbítero
Cor litúrgica: verde
Evangelho do dia: São Marcos 5,1-20
Primeira leitura: Samuel 15,13-14.30; 16,5-13
Leitura do segundo livro de Samuel:
Naqueles dias, 13um mensageiro veio dizer a Davi: “As simpatias de todo o Israel estão com Absalão”. 14Davi disse aos servos que estavam com ele em Jerusalém: “Depressa, fujamos, porque, de outro modo, não podemos escapar de Absalão! Apressai-vos em partir, para que não aconteça que ele, chegando, nos apanhe, traga sobre nós a ruína e passe a cidade ao fio da espada”. 30Davi caminhava chorando, enquanto subia o monte das Oliveiras com a cabeça coberta e os pés descalços. E todo o povo que o acompanhava subia também chorando, com a cabeça coberta. 16,5Quando o rei chegou a Baurim, saiu de lá um homem da parentela de Saul chamado Semei, filho de Gera, que ia proferindo maldições enquanto andava.6Atirava pedras contra Davi e contra todos os servos do rei, embora toda a tropa e todos os homens de elite seguissem agrupados à direita e à esquerda do rei Davi. 7Semei amaldiçoava-o, dizendo: “Vai-te embora! Vai-te embora, homem sanguinário e criminoso! 8O Senhor fez cair sobre ti todo o sangue da casa de Saul, cujo trono usurpaste, e entregou o trono a teu filho Absalão. Tu estás entregue à tua própria maldade, porque és um homem sanguinário”. 9Então Abisai, filho de Sárvia, disse ao rei: “Por que há de este cão morto continuar amaldiçoando o senhor, meu rei? Deixa-me passar para lhe cortar a cabeça”. 10Mas o rei respondeu: “Não te intrometas, filho de Sárvia! Se ele amaldiçoa e se o Senhor o mandou maldizer a Davi, quem poderia dizer-lhe: ‘Por que fazes isso?’” 11E Davi disse a Abisai e a todos os seus servos: “Vede, se meu filho, que saiu das minhas entranhas, atenta contra a minha vida, com mais razão esse filho de Benjamim. Deixai-o amaldiçoar, conforme a permissão do Senhor. 12Talvez o Senhor leve em conta a minha miséria, restituindo-me a ventura em lugar da maldição de hoje”. 13E Davi e seus homens seguiram adiante.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo 3
- Quão numerosos, ó Senhor, os que me atacam; quanta gente se levanta contra mim! Muitos dizem, comentando a meu respeito: “Ele não acha a salvação junto de Deus!”
R: Levantai-vos, ó Senhor, vinde salvar-me!
- Mas sois vós o meu escudo protetor, a minha glória que levanta minha cabeça! Quando eu chamei em alta voz pelo Senhor, do monte santo ele me ouviu e respondeu.
R: Levantai-vos, ó Senhor, vinde salvar-me!
- Eu me deito e adormeço bem tranquilo; acordo em paz, pois o Senhor é meu sustento. Não terei medo de milhares que me cerquem e, furiosos, se levantem contra mim. Levantai-vos, ó Senhor, vinde salvar-me!
R: Levantai-vos, ó Senhor, vinde salvar-me!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 5, 1-20
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Um grande profeta surgiu entre nós e Deus visitou o seu povo, aleluia (Lc 7,16);
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos:
Naquele tempo, 1Jesus e seus discípulos chegaram à outra margem do mar, na região dos gerasenos. 2Logo que saiu da barca, um homem possuído por um espírito impuro, saindo de um cemitério, foi ao seu encontro. 3Esse homem morava no meio dos túmulos e ninguém conseguia amarrá-lo, nem mesmo com correntes. 4Muitas vezes tinha sido amarrado com algemas e correntes, mas ele arrebentava as correntes e quebrava as algemas. E ninguém era capaz de dominá-lo. 5Dia e noite ele vagava entre os túmulos e pelos montes, gritando e ferindo-se com pedras. 6Vendo Jesus de longe, o endemoninhado correu, caiu de joelhos diante dele 7e gritou bem alto: “Que tens a ver comigo, Jesus, Filho do Deus altíssimo? Eu te conjuro por Deus, não me atormentes!” 8Com efeito, Jesus lhe dizia: “Espírito impuro, sai desse homem!” 9Então Jesus perguntou: “Qual é o teu nome?” O homem respondeu: “Meu nome é Legião, porque somos muitos”. 10E pedia com insistência que Jesus não o expulsasse da região. 11Havia aí perto uma grande manada de porcos, pastando na montanha. 12O espírito impuro suplicou então: “Manda-nos para os porcos, para que entremos neles”. 13Jesus permitiu. Os espíritos impuros saíram do homem e entraram nos porcos. E toda a manada – mais ou menos uns dois mil porcos – atirou-se monte abaixo para dentro do mar, onde se afogou. 14Os homens que guardavam os porcos saíram correndo e espalharam a notícia na cidade e nos campos. E as pessoas foram ver o que havia acontecido. 15Elas foram até Jesus e viram o endemoninhado sentado, vestido e no seu perfeito juízo, aquele mesmo que antes estava possuído pela Legião. E ficaram com medo. 16Os que tinham presenciado o fato explicaram-lhes o que havia acontecido com o endemoninhado e com os porcos. 17Então começaram a pedir que Jesus fosse embora da região deles. 18Enquanto Jesus entrava de novo na barca, o homem que tinha sido endemoninhado pediu-lhe que o deixasse ficar com ele. 19Jesus, porém, não permitiu. Entretanto, lhe disse: “Vai para casa, para junto dos teus, e anuncia-lhes tudo o que o Senhor, em sua misericórdia, fez por ti”. 20Então o homem foi embora e começou a pregar na Decápole tudo o que Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados.
- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor
Comentário do dia por Beato Charles de Foucauld, eremita e missionário no Saara
Meditações sobre os Evangelhos, n.° 194

«Quando Ele ia a subir para o barco, o homem que tinha sido possesso pediu-Lhe que o deixasse ir com Ele. Jesus não lho permitiu»
A verdadeira, a única perfeição, não é ter este ou aquele tipo de vida, é fazer a vontade de Deus; é ter a vida que Deus quer, onde Ele quer, e vivê-la como Ele próprio a viveria. Quando Ele nos permite escolher, então sim, procuremos segui-lo passo a passo o mais exatamente possível, partilhar a sua vida tal como ela foi, como os apóstolos fizeram ao longo da sua vida e após a sua morte [...]. Se Deus permite esta escolha, esta liberdade, é precisamente porque quer que abramos as nossas velas ao vento do puro amor e, empurrados por ele, «corramos atrás do seu perfume» (Ct 1,4 LXX), em imitação perfeita, como S. Pedro e S. Paulo. [...]
E se um dia Deus quiser tirar-nos, durante algum tempo ou para sempre, deste caminho tão belo e tão perfeito, não nos perturbemos nem nos surpreendamos. Os seus desígnios são insondáveis: poderá fazer por nós, a meio ou no fim da caminho, o que fez ao geraseno no início. Obedeçamos, façamos a sua vontade [...], andemos por onde Ele quiser, levemos a vida que a sua vontade designar. Mas aproximemo-nos dele com todas as nossas forças em toda a parte, e vivamos todas as situações, todas as condições, como Ele próprio as teria vivido, comportando-nos como Ele Se teria comportado se, por vontade do Pai, Se tivesse encontrado na situação em que nós nos encontramos.

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