Sábado, 22 de Julho de 2017.
Santo do dia: Santa Maria Madalena; Santo Anastásio, monge Cor litúrgica: branco
Evangelho do dia: São João 20, 1-2.11-18
Primeira leitura: Cântico 3,1-4 Leitura do Livro do Cântico dos Cânticos:
Eis o que diz a noiva: 1Em meu leito, durante a noite, busquei o amor de minha vida: procurei-o, e não o encontrei. 2Vou levantar-me e percorrer a cidade, procurando pelas ruas e praças, o amor de minha vida: procurei-o, e não o encontrei. 3Encontraram-me os guardas que faziam a ronda pela cidade. "Vistes por ventura o amor de minha vida?" 4aE logo que passei por eles, encontrei o amor de minha vida.
- Palavra do Senhor - Graças a Deus
Salmo 62 (63)
- Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! Desde a aurora ansioso vos busco! A minha alma tem sede de vós, minha carne também vos deseja, como terra sedenta e sem água!
R: A minha alma tem sede de vós, Senhor!
- Venho, assim, contemplar-vos no templo, para ver vossa glória e poder. Vosso amor vale mais do que a vida: e por isso meus lábios vos louvam.
R: A minha alma tem sede de vós, Senhor!
- Quero, pois vos louvar pela vida, e elevar para vós minhas mãos! A minha alma será saciada, como em grande banquete de festa; cantará a alegria em meus lábios, ao cantar para vós meu louvor!
R: A minha alma tem sede de vós, Senhor!
- Para mim fostes sempre um socorro; de vossas asas à sombra eu exulto! Minha alma se agarra em vós; com poder vossa mão me sustenta.
R: A minha alma tem sede de vós, Senhor!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 20, 1-2.11-18
- Aleluia, Aleluia, Aleluia! - Responde-nos, ó Maria, no teu caminho o que havia? Vi Cristo ressuscitado, o túmulo abandonado!
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:
1No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. 2Então ela saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: "Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram". 11Maria estava do lado de fora do túmulo, chorando. Enquanto chorava, inclinou-se e olhou para dentro do túmulo. 12Viu, então, dois anjos vestidos de branco, sentados onde tinha sido posto o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. 13Os anjos perguntaram: "Mulher, por que choras?" Ela respondeu: "Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram". 14Tendo dito isto, Maria voltou-se para trás e viu Jesus, de pé. Mas não sabia que era Jesus. 15Jesus perguntou-lhe: "Mulher, por que choras? A quem procuras?" Pensando que era o jardineiro, Maria disse: "Senhor, se foste tu que o levaste dize-me onde o colocaste, e eu o irei buscar". 16Então Jesus disse: "Maria!" Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: "Rabunni" (que quer dizer: Mestre). 17Jesus disse: "Não me segures. Ainda não subi para junto do Pai. Mas vai dizer aos meus irmãos: subo para junto do meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus". 18Então Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: "Eu vi o Senhor!", e contou o que Jesus lhe tinha dito.
- Palavra da Salvação - Glória a Vós, Senhor
Comentário do dia por São Romano, o Melodista Compositor de hinos Hino 40
Maria Madalena, enviada a anunciar a ressurreição
Aquele que perscruta no mais íntimo dos corações (Sl 7,10), sabendo que Maria Lhe reconhecerá a voz, chama a sua ovelha pelo nome, como fazem os pastores (Jo 10,4), dizendo : «Maria!» Ela responde imediatamente: «Sim, é o meu pastor quem me chama, Ele vem à minha procura e quer contar comigo, juntando-me às suas noventa e nove ovelhas (Lc 15,4). Vejo atrás dele legiões de santos, exércitos de justos […]. Sei bem quem Ele é, Este que me chama; já o disse, é o meu Senhor, é Aquele que oferece a ressurreição aos pecadores».
Levada pelo fervor do amor, a jovem quis deter Aquele que completara a criação […]. Mas o Criador […] orientou-a para o mundo divino, dizendo: «Não Me detenhas. Pensas que sou um simples mortal? Eu sou Deus, não Me detenhas […]. Ergue os olhos ao Céu e olha o mundo celeste; é aí que deves procurar-Me. Porque Eu vou subir para meu Pai, que não abandonei. Estive com Ele desde o início dos tempos, partilho o seu trono, recebo as mesmas honras, Eu, que ofereço aos pecadores a ressurreição.
Que de ora em diante a tua língua proclame estas coisas e as explique aos filhos do Reino que esperam que Eu desperte; Eu sou Aquele que vive. Vai depressa, Maria, reúne os meus discípulos. Serás uma trombeta de som poderoso; toca um canto de paz aos ouvidos temerosos dos meus amigos escondidos, desperta-os a todos do seu sono, para que venham ao meu encontro. Diz-lhes: "O Esposo acordou, saiu do seu túmulo. Apóstolos, deixai essa tristeza mortal, porque Ele ergueu-Se, Aquele que oferece aos pecadores a ressurreição"». […]
Maria exclama: «De repente, o meu luto fez-se júbilo, em tudo vi alegria. Não hesito em dizê-lo: recebi glória igual à de Moisés (Ex 33,18s). Eu vi, sim, eu vi, não na montanha, mas no sepulcro, não velado pela nuvem, mas por um corpo, o Senhor dos seres incorpóreos e das nuvens, seu Senhor de ontem, de agora e de todo sempre. Ele disse-me: "Maria, apressa-te ! Como pomba que em seu bico leva um raminho de oliveira, vai anunciar a boa nova aos descendentes de Noé (Gn 8,11). Diz-lhes que a morte foi aniquilada e que ressuscitou Aquele que aos pecadores oferece a ressurreição"».
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