terça-feira, 11 de julho de 2017

Santo Agostinho Zhao Rong, presbítero, e companheiros, mártires; São Canuto IV, mártir


Segunda-feira, 10 de Julho de 2017.
Santo do dia: Santo Agostinho Zhao Rong, presbítero, e companheiros, mártires; São Canuto IV, mártirCor litúrgica: verde
Evangelho do dia: São Mateus 9,18-26
Primeira leitura: Leitura do Livro do Gênesis 28, 10-22
Leitura do Livro do Gênesis:
Naqueles dias: 10Jacó saiu de Bersabéia e dirigiu-se a Harã. 11Chegando a certo lugar, quis passar ali a noite, pois o sol já se havia posto. Tomou uma das pedras do lugar, fez dela travesseiro e ali mesmo adormeceu. 12E viu em sonho uma escada apoiada no chão, com a outra ponta tocando o céu e os anjos de Deus subindo e descendo por ela. 13No alto da escada estava o Senhor que lhe dizia: 'Eu sou o Senhor, Deus de Abraão, teu pai, e Deus de Isaac; darei a ti e à tua descendência a terra em que dormes. 14A tua descendência será como o pó da terra, e te expandirás para o ocidente e o oriente, para o norte e para o sul. Em ti e em tua descendência serão abençoadas todas as nações da terra. 15Estou contigo e te guardarei onde quer que vás, e te reconduzirei a esta terra. Nunca te abandonarei até cumprir o que te prometi'. 16Ao despertar, Jacó disse: 'Sem dúvida, o Senhor está neste lugar e eu não sabia'. 17Cheio de pavor, disse: 'Como é terrível este lugar! Isto aqui só pode ser a casa de Deus e a porta do céu'. 18Jacó levantou-se bem cedo, tomou a pedra de que tinha feito travesseiro e colocou-a de pé para servir de coluna sagrada, derramando óleo sobre ela. 19E deu ao lugar o nome de 'Betel'. Antes, porém, a cidade chamava-se Luza. 20Jacó fez um voto, dizendo: 'Se Deus estiver comigo e me proteger nesta viagem, dando-me pão para comer e roupa para vestir, 21e se eu voltar são e salvo para a casa de meu pai, então o Senhor será o meu Deus. 22aE esta pedra que ergui como coluna sagrada, será uma 'morada de Deus'.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo 90 (91)
- Quem habita ao abrigo do Altíssimo e vive à sombra do Senhor onipotente, diz ao Senhor: 'Sois meu refúgio e proteção, sois o meu Deus, no qual confio inteiramente'.
R: Vós sois meu Deus, no qual confio inteiramente.
- Do caçador e do seu laço ele te livra. Ele te salva da palavra que destrói. Com suas asas haverá de proteger-te, com seu escudo e suas armas, defender-te.
R: Vós sois meu Deus, no qual confio inteiramente.
- 'Porque a mim se confiou, hei de livrá-lo e protegê-lo, pois meu nome ele conhece. Ao invocar-me hei de ouvi-lo e atendê-lo, e a seu lado eu estarei em suas dores.
R: Vós sois meu Deus, no qual confio inteiramente.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 9, 18-26
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
-Jesus Cristo salvador destruiu o mal e a morte; fez brilhar, pelo evangelho, a luz ea vida imperecíveis (2Tm 1,10);
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:
18Enquanto Jesus estava falando, um chefe aproximou-se, inclinou-se profundamente diante dele, e disse: 'Minha filha acaba de morrer. Mas vem, impõe tua mão sobre ela e ela viverá.' 19Jesus levantou-se e o seguiu, junto com os seus discípulos. 20Nisto, uma mulher que sofria de hemorragia, há doze anos, veio por trás dele e tocou a barra do seu manto. 21Ela pensava consigo: 'Se eu conseguir ao menos tocar no manto dele, ficarei curada.' 22Jesus voltou-se e, ao vê-la, disse: 'Coragem, filha! A tua fé te salvou.' E a mulher ficou curada a partir daquele instante. 23Chegando à casa do chefe, Jesus viu os tocadores de flauta e a multidão alvoroçada, 24e disse: 'Retirai-vos, porque a menina não morreu, mas está dormindo.' E começaram a caçoar dele. 25Quando a multidão foi afastada, Jesus entrou, tomou a menina pela mão, e ela se levantou. 26Essa notícia espalhou-se por toda aquela região.
- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor
Comentário do dia por Santo Hilário Bispo de Poitiers, Doutor da Igreja
Comentário ao Evangelho de Mateus
«A menina não morreu; está a dormir»
Este chefe [da sinagoga] pode ser visto como representante da Lei de Moisés, que, orando pela multidão que a referida Lei tinha alimentado para Cristo, pregando a expetativa da sua vinda, pede ao Senhor que dê vida a uma morta. [...] O Senhor prometeu-lhe ajuda e, para o tranquilizar, seguiu-o.
Mas a multidão dos pagãos pecadores foi primeiramente salva com os apóstolos. O dom da vida era devido em primeiro lugar à eleição predestinada pela Lei, mas antes disso, na imagem da mulher, a salvação chegou aos publicanos e aos pecadores. Eis por que razão esta mulher confia que, aproximando-se do local por onde o Senhor passará, será curada do seu fluxo de sangue pelo contacto com as vestes do Senhor. [...] Ela tem pressa, na sua fé, de Lhe tocar a orla do manto, isto é, de alcançar, na companhia dos apóstolos, o dom do Espírito Santo, que sai do corpo de Cristo à maneira de uma franja. Em pouco tempo, ficou curada. Assim, a saúde destinada a uma foi dada também a outra, a quem o Senhor louvou a fé e a perseverança, porque o que tinha sido preparado para Israel foi acolhido pelos povos das nações. [...] O poder curativo do Senhor, contido no seu corpo, chegava também à fímbria das suas vestes. Com efeito, Deus não era divisível nem possível de conter, para Se poder encerrar num corpo; Ele próprio distribui os seus dons no Espírito, mas não é divisível nos seus dons. O seu poder é alcançável pela fé em qualquer lado porque esse poder está em toda a parte e de lado nenhum está ausente. O corpo que tomou não limitou o seu poder; este é que tomou a fragilidade de um corpo para o redimir. E este poder é de tal maneira ilimitado e generoso, que a obra da salvação dos homens estava presente nas franjas das vestes de Cristo.
O Senhor entra em seguida na casa do chefe, ou seja, na sinagoga [...], e muitos troçaram dele. Com efeito, não acreditaram que Deus estivesse num homem e riram-se ao ouvirem pregar a ressurreição dos mortos. Mas, tomando a mão da menina, o Senhor voltou a dar vida àquela cuja morte não era, para Ele, senão um sono.

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