quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

CNBB : O PAPA ACOLHE PEDIDO DE CANONIZAÇÃO DE ANCHIETA

CNBB: papa acolhe pedido de canonização de Anchieta

O cardeal-arcebispo de Aparecida, no Vale do Paraíba (SP), e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), d. Raymundo Damasceno Assis, afirmou nesta quarta-feira, 18, que o beato José de Anchieta poderá ser canonizado em 2014. "Eu tive a honra e a alegria de receber um telefonema pessoal do Santo Padre para dizer, justamente, que acolhia positivamente o pedido de canonização", disse. O Apóstolo do Brasil já havia sido beatificado pelo papa João Paulo II, em Roma, em 22 de junho de 1980.A resposta, de acordo com d. Raymundo, contempla um pedido enviado recentemente a Francisco pela CNBB para que fosse avaliada a possibilidade de canonização "deste santo tão importante em terras brasileiras". A data da canonização ainda não está definida, mas pode ser que ocorra ainda em 2014.

"Ao responder positivamente, o papa nos enche de alegria e satisfação, principalmente nos locais por onde ele passou: São Paulo, Espírito Santo e Bahia. Ele é uma pessoa que marcou a nossa história desde o início", afirmou o arcebispo. Anchieta ficou conhecido como o "Apóstolo do Brasil", pois, de acordo com d. Raymundo, "foi um grande missionário, que merece ser colocado como modelo de seguimento do Evangelho".

O beato, que nasceu em Tenerife, nas Ilhas Canárias (Espanha), em 19 de março de 1534, chegou ao Brasil em 1551 e ainda noviço, em 25 de janeiro de 1554, participou da fundação da Vila de Piratininga, berço da futura metrópole de São Paulo, no atual Pateo do Collegio.
Paz e fraternidade
D. Raymundo, que estava acompanhado do bispo-auxiliar de Aparecida, d. Darci José Nicioli, comentou também a mensagem de Francisco para 1º de janeiro, quando se comemora também o Dia Mundial da Paz, instituído pelo papa Paulo VI, em 1968. "A paz só pode começar quando eu conseguir ver no outro um irmão, igual a mim, criado à imagem de Deus e resgatado pelo sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Enquanto não se tem essa visão do outro, fica difícil a paz", afirmou, ao se referir ao tema deste ano: "Fraternidade, Fundamentos e Caminhos para a Paz".
Outra questão abordada pelo arcebispo de Aparecida foi a Campanha da Fraternidade de 2014, cujo tema "Fraternidade e Tráfico Humano", foi destacado como um "itinerário" para a libertação pessoal, comunitária e social. "Pessoas são violentadas na sua liberdade, muitas vezes por razões econômicas", disse. De acordo com d. Raymundo, "o tráfico humano certamente é fruto da cultura que vivemos e a campanha, ao trazer luz para esse verdadeiro drama humano, deseja despertar a sensibilidade de todas as pessoas de boa vontade". "A cultura do bem estar individual nos torna insensíveis ao grito dos outros."
D. Raymundo afirmou que essa cultura leva as pessoas a se sentirem como "bolhas de sabão", que são bonitas, "mas não são nada, são pura ilusão" e cultivam a indiferença. "Caímos na globalização da indiferença", disse.

Família
O presidente da CNBB se referiu também à assembleia extraordinária do Sínodo dos Bispos, a realizar-se de 5 a 19 de outubro, com o tema "Os desafios pastorais da família no contexto da evangelização". É o mesmo assunto da assembleia ordinária a realizar-se em 2015, mas terá como foco os desafios pastorais para a evangelização relacionados com a família.
O tema é motivo de uma pesquisa nas paróquias e dioceses, com questões relacionadas à família. "O papa e os bispos querem conhecer a realidade da família para encontrar respostas, à luz do Evangelho e dos documentos da Igreja, para as situações concretas que estamos vivendo no mundo de hoje. A Igreja não pode fechar os olhos para essa realidade", afirmou.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

vaticano reconhece processo de beatificação do padre reus

Vaticano reconhece processo de beatificação do padre Reus

D.Zeno recebeu documento da Congregação para Causas dos Santos


 
 

Eduardo Kopp

Novo Hamburgo  - A Congregação para as Causas dos Santos, no Vaticano, reconheceu oficialmente o processo de beatificação do padre João Batista Reus, após anos de expectativa e trabalho no Brasil para o seu andamento. Com o reconhecimento, que oficializa Padre Reus como Servo de Deus, o processo entra no primeiro de um total de três estágios até a possível beatificação.
Para a possível canonização, seriam quatro estágios. Antes da beatificação, porém, há um status que deve ser alcançado: Venerável. A boa notícia foi revelada na missa em homenagem à Nossa Senhora da Conceição, padroeira de São Leopoldo, na manhã do último domingo, pelo bispo da Diocese de Novo Hamburgo, dom Zeno Hastenteufel.
Ele recebeu uma correspondência do Vaticano com o atestado de que o processo de beatificação do Padre Reus foi confirmado e iniciado. “Foi a primeira vez que Roma validou o processo. O Padre Reus agora é considerado, oficialmente, Servo de Deus”, explicou Dom Zeno.
Segundo o reitor do Santuário Sagrado Coração de Jesus e vice-postulador da causa, padre Guido Lawisch, Reus já era considerado Servo de Deus, mas ainda sem a chancela oficial do Vaticano. “Agora o é com maior razão”, avalia ele.
Dom Zeno recebeu ainda em outubro a correspondência, assinada pelo cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos. O bispo da Diocese de Novo Hamburgo também foi convidado a ir a Roma para tratar do assunto e marcou viagem para o dia 15 de janeiro. “O processo foi validado. Agora temos que saber quais serão os próximos passos.”

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

a abertura ecumênica no pontificado do papa francisco

A abertura ecumênica no pontificado de Francisco. Desafios e perspectivas. Entrevista especial com Walter Altmann

“Na revalorização do legado do Concílio Vaticano II, que parece ser outra marca distintiva do atual Papa, há a possibilidade de que o ecumenismo venha a recobrar força”, diz o teólogo.
Foto: http://bit.ly/18bzvir
“Entre os protestantes, que têm entre si uma diversidade bastante grande, predomina nitidamente uma impressão muito favorável doPapa Francisco, bem como dos gestos e posicionamentos que ele tem apresentado.
Isso se refere, em especial, à sua sensibilidade pastoral, sua preocupação com as pessoas pobres e em situações de vulnerabilidade, bem como sua humildade.” O comentário é deWalter Altmann, teólogo e professor de Teologia nas Faculdades EST, ao refletir sobre o pontificado do papa Francisco e as ações que conduzem as tradições cristãs ao ecumenismo.
Na entrevista a seguir, concedida à IHU On-Line por e-mail,Altmann ressalta o enfoque pastoral de Francisco na condução da Igreja e afirma que seu pontificado abrirá “novas possibilidades para as relações ecumênicas, pois frequentemente as divergências doutrinárias entre as igrejas têm um pano de fundo de contextos históricos, culturais e, não poucas vezes, também políticos, sociais e econômicos”.
Formado em Teologia pela Escola Superior de Teologia - EST, em São Leopoldo, Walter Altmann é doutor em Teologia pela Universidade de Hamburgo, Alemanha. Atualmente leciona na EST.
Confira a entrevista.
Foto: http://bit.ly/IujPv4
IHU On-Line - Quais as peculiaridades entre as igrejas católica, ortodoxa e protestante? Diante das suas diferenças, como estão caminhando e podem caminhar em direção ao ecumenismo?
Walter Altmann - As designações “ortodoxa”, “católica”, “protestante”, também “pentecostal”, denotam uma particular ênfase característica para determinadas confissões religiosas. Assim, as igrejas ortodoxas realçam a continuidade desde os tempos da cristandade primitiva; a igreja católica romana, seu alcance universal; as protestantes, a fidelidade ao evangelho; as pentecostais, a ação permanente do Espírito Santo. Para o avanço do ecumenismo, é particularmente importante que as igrejas assumam que essas designações não são de forma alguma excludentes, mas, antes, complementares. Portanto, as diversas confissões cristãs refletem melhor a Igreja de Cristo(una, santa, católica, apostólica) quando se abrem à possibilidade de aprenderem umas das outras.
IHU On-Line - Há mais de dez anos a Igreja Católica e a Igreja de Confissão Luterana celebraram a Declaração Conjunta sobre a Doutrina da Justificação. Em que consiste este acordo e como ele tem refletido no diálogo ecumênico entre ambas?
Walter Altmann – A assinatura da Declaração Conjunta sobre a Doutrina da Justificação, em Augsburgo, Alemanha, em 31 de outubro de 1999, é o exemplo mais marcante do avanço do diálogo ecumênico em questões doutrinais, pois foi precisamente a divergência em torno da doutrina da justificação que esteve no cerne da divisão da cristandade ocidental no século XVI.
Segundo Lutero, trata-se do artigo de fé com o qual a Igreja “permanece ou cai”. Com formulações e ênfases diferentes, católicos e luteranos coincidem hoje em que a salvação é concedida por graça de Deus e que as pessoas por Deus agraciadas são também vocacionadas a efetuar boas obras, ou seja, obras de amor ao próximo. As diferenças entre catolicismo e luteranismo que persistem hoje (particularmente na área da eclesiologia) são, por certo, importantes, mas de modo algum tão centrais quanto a doutrina da justificação. Se foi possível encontrar neste assunto uma convergência, de modo que tenha sido possível uma declaração conjunta, há de ser possível construir declarações conjuntas também em relação a outros tópicos de fé.
IHU On-Line - Como os protestantes têm interpretado o papado de Francisco em relação ao ecumenismo? Como o papa tem dado demonstração de caminhar nesta direção?
Walter Altmann - Entre os protestantes, que têm entre si uma diversidade bastante grande, predomina nitidamente uma impressão muito favorável do Papa Francisco, bem como dos gestos e posicionamentos que ele tem apresentado. Isso se refere, em especial, à sua sensibilidade pastoral, sua preocupação com as pessoas pobres e em situações de vulnerabilidade, bem como sua humildade. Apreciam também os passos que está tomando no sentido de reforma de estruturas da Igreja Católica e ênfase na descentralização e na colegialidade. O Papa Francisco também tem afirmado o ecumenismo e o diálogo inter-religioso. Contudo, até o presente momento, esta não tem sido a marca mais distintiva de seu pontificado, provavelmente pela magnitude da tarefa que se tem proposto no interior da Igreja Católica. Na revalorização do legado do Concílio Vaticano II, que parece ser outra marca distintiva do atual Papa, há a possibilidade de que o ecumenismo venha a recobrar força.
IHU On-Line - O que diferencia e aproxima o papado de Francisco com o de Bento XVI em relação a esta temática?
Walter Altmann - Bento XVI era bastante zeloso em relação a questões doutrinárias, inclusive disciplinando teólogos e teólogas que lhe pareciam incorrer em desvios doutrinários. O Papa Francisco já indicou com clareza que enfocará essas questões a partir de uma perspectiva mais pastoral. Isso, sem dúvida, abre novas possibilidades para as relações ecumênicas, pois frequentemente as divergências doutrinárias entre as igrejas têm um pano de fundo de contextos históricos, culturais e, não poucas vezes, também políticos, sociais e econômicos. O reconhecimento dessa realidade possibilita reinterpretações que realcem a mensagem originária que é comum às diferentes tradições confessionais e, assim, também lhe conferem uma nova atualidade.
IHU On-Line - Entre as igrejas cristãs, quais sinalizam mais abertura em torno do diálogo ecumênico?
Walter Altmann - Não é possível especificar e quantificar a abertura em relação ao diálogo ecumênico por confissões, pois mesmo naquelas igrejas, digamos, do ramo protestante, mais comprometidas com o ecumenismo, há também forças ou movimentos internos que são mais reticentes ou mesmo antagônicos ao movimento ecumênico. Em algumas igrejas nacionais, essa tendência tem até se tornado predominante. Também na Igreja Católica e nas igrejas ortodoxas há setores e movimentos avessos ao ecumenismo, embora o posicionamento oficial das igrejas lhe seja favorável.
Pode-se, porém, dizer que, entre as igrejas protestantes, as ditas “históricas”, como as luteranas, as reformadas (calvinistas) e as metodistas têm tido um protagonismo mais saliente no ecumenismo moderno. O mesmo vale para as igrejas anglicanas.
Já as igrejas pentecostais têm colocado ênfase na expansão missionária, sendo o diálogo e a cooperação com outras igrejas colocados em segundo plano ou até mesmo rechaçados como contrários ao evangelho. Contudo, a crescente fragmentação do espectro pentecostal tem suscitado, mais e mais, uma preocupação com a “unidade”, que em verdade é também o âmago do ecumenismo.
IHU On-Line - Com o papado de Francisco, que ações vislumbra em direção ao movimento ecumênico?
Walter Altmann - O Papa tem recebido amigável e fraternalmente líderes de outras igrejas e religiões. Contudo, fazer neste momento previsões no sentido da pergunta seria mera especulação. Posso expressar algumas esperanças. Seria, por exemplo, um gesto de grande repercussão ecumênica se o Papa Francisco se dispusesse também a visitar o Conselho Mundial de Igrejas - CMI em sua sede, Genebra, ou o Patriarca Ecumênico em Constantinopla, Istambul. Igualmente, uma visita a Jerusalém, combinada com um significativo encontro de lideranças ecumênicas, teria um alto significado.
Nutro também a esperança de que os resultados de diálogos bilaterais e multilaterais, que têm chegado a notáveis convergências e consensos em muitos assuntos controversos, possam ser levados criativamente para a prática. Almejo que a hospitalidade eucarística possa ser praticada em determinadas circunstâncias, por exemplo, em encontros ecumênicos. Uma regulamentação mais flexível e pastoral em relação a matrimônios mistos também seria desejável.
IHU On-Line - Qual deve ser a participação das igrejas cristãs em temas como a superação da pobreza e a garantia dos direitos humanos? De que maneira e através de quais ações as igrejas podem participar desses debates?
Walter Altmann - Esta é uma área em que tradicionalmente tem havido entre as igrejas uma acentuada cooperação. A eficácia da “voz profética” das igrejas aumenta na medida em que elas podem assumir em conjunto temas como os mencionados, da superação da pobreza e da garantia dos direitos humanos. O Conselho Mundial de Igrejas, em sua recente assembleia, em Busan, Coreia do Sul, abordou de forma especial assuntos relacionados à justiça e à paz.
Já a Federação Luterana Mundial - FLM realizará sua próxima assembleia em 2017 (nos 500 anos da Reforma) emWindhoek, Namíbia, enfocando em seu tema e subtemas que nem a salvação, nem o ser humano, nem a criação podem ser objetos de comercialização (not for sale). Nessas áreas temos hoje um grande consenso entre as diferentes confissões cristãs.
IHU On-Line - Deseja acrescentar algo?
Walter Altmann - Faço votos de que o Papa Francisco tenha pleno êxito em seus empreendimentos, que as reformas sejam eficazes, e, por conseguinte, a credibilidade da Igreja Católica se fortaleça, que seus gestos de dedicação aos pobres inspirem o povo e autoridades políticas ao redor do mundo, que ele persevere corajosamente no caminho que traçou e que os laços de fraternidade com outras igrejas cristãs sejam estreitados.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

ENCONTRO ENTRE O PAPA FRANCISCO E BENJASMIN NETANYAHU 02-12-2013


 
 

Papa Francisco e Netanyahu discutem situação do Oriente Médio no Vaticano

Reunião também abordou relações diplomáticas entre a Santa Sé e o Estado de Israel

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se reuniu nesta segunda-feira (02/12) com o papa Francisco no Vaticano, para tratar da situação no Oriente Médio e da próxima visita do pontífice à Terra Santa. O encontro durou 25 minutos e contou com a presença de um intérprete.

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Segundo uma nota do Vaticano, ambos analisaram o momento atual do Oriente Médio depois da reabertura das negociações entre israelenses e palestinos. O comunicado diz que Netanyahu e o papa Francisco expressaram o desejo de poder chegar o mais rápido possível  "a uma solução duradoura e justa, em respeito dos direitos de ambas as partes".

Agência Efe

Papa Francisco e Benjamin Netanyahu se encontram no Vaticano; o papa deve viajar à Terra Santa no próximo ano
A nota informa também que foram discutidas questões sobre as relações entre as autoridades estatais israelenses e a comunidade católica local e entre o Estado de Israel e a Santa Sé, “com a esperança de uma rápida conclusão do acordo que vem sendo preparado há tempos”.

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O Vaticano se refere ao acordo firmado entre a Igreja Católica e Israel em 30 de dezembro de 1993, por meio do qual o papa reconhece o Estado israelense, mas não a capital Jerusalém, e os judeus cedem aos católicos certos direitos em suas terras. As negociações sobre as relações diplomáticas entre as duas partes, no entanto, continuaram ao longo dos anos.

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Atualmente, as discussões em curso se propõem a fazer com que as autoridades israelenses reconheçam os privilégios econômicos e fiscais, denominados “existentes”, que a Igreja Católica possuía no território à época da criação do Estado de Israel.
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VISITA DE BENJASMIN NETANYAHU AL PAPA FRANCISCO 02--12-2013

Netanyahu regala al papa libro sobre la Inquisición española



Netanyahu regala al papa un libro sobre la Inquisición españolaEl papa Francisco se reunió durante 25 minutos en el Vaticano con el primer ministro, Biniamín Netanyahu, quien le entregó un libro sobre "Los orígenes de la Inquisición en la España del siglo XV" escrito por su padre.
Netanyahu llegó al Vaticano acompañado de una delegación formada por trece personas, entre ellas algunos militares, así como su esposa, Sarah.
Tras la reunión, Netanyahu explicó al pontífice que su padre hablaba muy bien el español, mientras que él no sabe nada.
Después de contar esta anécdota, el primer ministro le regaló a Francisco el libro escrito por su padre, Benzion, publicado en 1995.
En el volumen, el primer ministro había
escrito una dedicatoria en la que se leía: "A su santidad papa Francisco gran custodio de nuestra común herencia". El primer ministro también le regaló a Francisco un menorá, el candelabro de siete brazos judío, mientras que el papa le entregó a él una imagen en bronce de San Pablo.
La esposa de Netanyahu al despedirse le dijo al papa que "le esperan" y que aguardan con impaciencia su visita.
Una clara referencia al próximo viaje de Francisco a Tierra Santa previsto para el próximo año.
No obstante, el portavoz de la oficina de prensa del Vaticano, Federico Lombardi, afirmó que no se anunciará hoy la fecha del viaje del papa a Israel, que según la cadena norteamericana CNN será en mayo.
Como es tradicional, tras la audiencia, Netanyahu también mantuvo una reunión con el secretario de Estado vaticano, Pietro Parolín. EFE