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  • Após casamento, casal descobre que se conheceu aos seis anos de idade
  • “A vida não pode ser trabalhar a semana inteira e ir ao supermercado no sábado”
  • Como os paparazzi ganham dinheiro
Após casamento, casal descobre que se conheceu aos seis anos de idade
Posted: 03 Jun 2019 10:00 AM PDT


Publicado no Virgula
Heidi Parker pensou ter conhecido o marido, Ed Savitt, na universidade. Mas, na verdade, seus caminhos se cruzaram muito antes, quando ambos ainda eram crianças.
A britânica de 27 anos descobriu a história quando a mãe lhe contou, despretensiosamente, que durante uma viagem à Turquia, aos seis anos de idade, ela arranjou um namoradinho chamado Ed. “Ela me mandou uma foto e era o meu Ed”, contou a jovem ao site Ladbible.
Após este primeiro contato em um resort turco, em 1997, o par voltou a se encontrar por acaso na Universidade de Newcastle e agora eles estão casados.
“Não consegui acreditar, fiquei chocada”, lembra Heide. Ela conta ter ficado tão surpresa que precisou se deitar.
“Não lembrava de ter conhecido Ed quando era criança. Mas, pelas fotos, passamos muito tempo juntos durante as férias”.
O casal utilizou a imagem de quando se conheceram no convite de casamento e, para celebrar este encontro “milagroso”, fizeram uma viagem a Bodrum, na Turquia. “Foi incrível voltar para onde este milagre começou”.
  
“A vida não pode ser trabalhar a semana inteira e ir ao supermercado no sábado”
Posted: 03 Jun 2019 06:00 AM PDT



Publicado no El País
As escavações na jazida arqueológica de Atapuerca em Burgos começaram no final dos anos setenta. Em 1982 se juntou ao trabalho o paleoantropólogo Juan Luis Arsuaga (Madri, 1954), um dos diretores da Fundação Atapuerca com Eudald Carbonell e José María Bermúdez de Castro, além de diretor científico do Museu da Evolução Humana em Burgos. Pouco depois, começariam a ser descobertos restos de fósseis humanos que iluminariam a história da humanidade.
Atualmente centenas de milhares de pessoas visitam todos os anos a escavação e o museu, que de acordo com Arsuaga proporciona modernidade e identidade “da boa”. “O museu é um bom exemplo de como fazer as coisas”, diz.
Além da descoberta de fósseis, o cientista se sente especialmente orgulhoso de sua participação na criação do parque nacional da Serra de Guadarrama em Madri em 2013. “É a coisa mais importante que fiz em toda minha vida, mais até do que descobrir fósseis”, afirma.
Junto com a publicação de seu último livro Vida, la gran historia (Vida, a Grande História), o pesquisador foi recentemente nomeado presidente da Fundação Gadea Ciencia com um objetivo: “Que a fundação se transforme em algo útil à sociedade”. Mas para o paleoantropólogo, seu cargo mais importante é o de professor na Universidade Complutense de Madri.
Pergunta. Imaginou em algum momento quais descobertas poderiam ocorrer em Atapuerca?
Resposta. Não poderia imaginar e, de fato, todos os anos ocorrem surpresas. A melhor coisa que pode acontecer em um projeto científico é que ele te surpreenda. Se não o faz significa que seus potenciais já se esgotaram.
P. E o que mais o surpreendeu ao longo desses anos?
R. A descoberta de tantos fósseis humanos é obviamente o mais importante em meu trabalho, mas nesses anos ocorreram coisas em Atapuerca e na ciência, como as análises genéticas, com as quais ninguém contava e sequer imaginava. Agora temos estudos de DNA de 400.000 anos. Foi uma surpresa para todo mundo. Em Atapuerca o mais importante foi o grande número de descobertas de restos humanos, que aparecem mais do que em qualquer outro lugar, mais do que no restante das outras jazidas arqueológicas juntas.
P. Por que escolheu a jazida arqueológica de Atapuerca?
R. É uma história que se parece com qualquer outra no mundo da ciência. Diferentes possibilidades são investigadas, linhas são exploradas, algumas parecem mais interessantes e lá se coloca mais esforço, se progride e os resultados aparecem. Então se investe mais. A história de Atapuerca não é o resultado de uma intuição genial. Na verdade, Atapuerca só começou a dar resultados em 1992, quando foi feita a primeira grande descoberta. Mas o começo foi muito duro, como o é para um astrônomo, um biólogo molecular e um botânico. No começo é uma roda que gira muito devagar. A ciência tem um método comum. Não há tanta diferença entre estudar terremotos e procurar fósseis. Consiste em explorar o desconhecido e ninguém sabe como fazê-lo.
P. Apesar de trabalhar com o desconhecido, pensam no que pode ser descoberto?
R. Não, mas escavamos onde já sabemos que há fósseis. Essas jazidas arqueológicas são para obter mais do mesmo. E depois surge o desconhecido. Há mundos novos que são os fascinantes e os conhecidos dos quais podemos saber mais. Em Atapuerca temos isso, os mundos já conhecidos e outros que não conhecemos bem.
P. Mas depois surgem descobertas, como a de uma mandíbula em Israel, que reescrevem o que já sabíamos…
R. Bom, não se deve dar tanta importância aos autores. É preciso matizar. Às vezes fico preocupado quando se diz que uma descoberta obriga a reescrever a evolução humana. Seria um desastre. É como se antes não soubéssemos nada. Se descobríssemos uma nova cidade romana, mudaria tudo o que sabemos sobre os romanos? Claro que não! Ganhamos mais conhecimento sobre certas épocas e momentos da evolução humana, mas sem exagerar.
P. Ainda que algumas vezes tenha sido esse o caso…
R. Sim, é verdade que às vezes se produzem conhecimentos que não mudam o que já se sabia, mas que ampliam o conhecimento. Por exemplo, em 1994 se pensava que a Europa teria sido povoada há quinhentos mil anos, mas nesse mesmo ano encontramos fósseis humanos em grande abundância de 900.000 anos atrás. Ou seja, 400.000 anos mais antigos. Isso é como chegar a um continente desconhecido, mas o descobrimento da América não mudou a Ásia e a Europa, simplesmente acrescentou algo. A ciência cresce.
P. Em relação ao pedaço de maxilar encontrado em Israel, sua descoberta foi suficiente para determinar que o Homo sapiens saiu antes da África. Como é possível?
R. É como encontrar um relógio em um templo asteca. O que você diria? Isso é muito importante. Somente um relógio muda tudo. Como podem saber que faziam tecnologia avançada? Se faziam relógios… Há casos que são óbvios. Existem notícias que obrigam a revisar muitas coisas. Na verdade, não aparecem relógios, e sim aperfeiçoamentos e amplificações do que sabemos. Ao contrário do que se pensa, a ciência é sumamente cautelosa e conservadora. As publicações científicas são muito sóbrias.
P. Por que a antropologia nos atrai tanto?
R. Porque nossas origens nos interessam. Só há duas explicações: a religião e a ciência. As pessoas querem saber de onde vêm e por que estamos aqui. Costumamos dizer que as três perguntas da filosofia basca refletem o ser humano: quem somos? De onde viemos? E onde vamos comer? Mas além disso temos preocupações intelectuais: o que fazemos aqui? O que nos criou? Há quem procure uma explicação religiosa, mística ou extraterrestre, mas todo mundo precisa saber por que está aqui. Essa pergunta, inerente ao humano, é a mais importante que pode ser feita. Assim que você solucionar a questão da comida, a próxima é essa [risos]. As crianças que nascerem nos próximos milênios irão se fazer a mesma pergunta.
P. E na verdade nunca será totalmente respondida… ou será?
R. A religião dá uma explicação falsa e os cientistas explicam. Cada um procura sua felicidade pessoal. Mas se você quer saber de onde viemos, eu te explico. Se quer saber por que estamos aqui, eu te explico…
P. Não sei se vou perguntar ao senhor [risos]… Por que estamos aqui?
R. Meu novo livro é justamente sobre isso. A evolução, da origem do cosmos à origem da vida, passa por diferentes etapas: o surgimento da Terra, a vida nela, as células complexas, a consciência, a mente simbólica, o pensamento abstrato, etc. Cada um desses passos poderia ou não ter acontecido. Provavelmente não era preciso que acontecessem ou talvez fossem inevitáveis. A pergunta é se a história da vida e a história humana têm uma direção, um sentido. O próprio leitor, com a informação que lhe dou, decide se cada passo é algo que tinha que acontecer ou poderia nunca ter ocorrido.
P. De modo que o leitor responde a si mesmo?
R. Sim, deixo que decida por si mesmo. O leitor é tão inteligente que pode chegar às suas próprias conclusões. De modo que não sou responsável pela filosofia dos outros. Dou todas as informações sobre o que pensaram os diversos gênios. Eu conto o que existe, dou minha opinião, e o que os mais inteligentes disseram sobre os diferentes passos que nos fizeram chegar até aqui.
P. O senhor poderia me dizer, hoje, por que estamos aqui?
R. Você está aqui porque seu pai e sua mãe tiveram relações uma noite. Mas é preciso procurar a explicação. E isso está no livro.
P. Mas quanto mais informação temos, mais o mundo nos parece complexo…
R. É que é muito complexo e contraditório… Os que tentam simplificar o complexo são muito perigosos. Se pegarmos, por exemplo, o código genético que temos, o DNA, é o único possível? Podem existir outros códigos genéticos? Por que temos esse e não outro que poderia ser melhor? Por que não?
P. Falando de DNA, me vem a cabeça a descoberta de Denny, a filha de uma neandertal e um denisovano. Com essas descobertas sempre vem à discussão uma pergunta recorrente: Homo sapiens, neandertais e denisovanos poderiam ser a mesma espécie?
R. Não, não somos. Nesse instante, você está falando em espanhol ou em árabe?
P. Espanhol, que eu saiba.
R. Você sabia que a palavra alcalde (prefeito, em português, que também tem a palavra alcaide, de significado semelhante) vem de ‘al-qadi’, de origem árabe? Mas não é por isso que falamos árabe. Termos palavras de origem árabe não transforma o espanhol em árabe. Ter 2% de genes neandertais não transforma você em neandertal. Em biologia, como nas línguas, todas as populações têm alguns genes de outras espécies. Como não foi um deus que nos criou, se espera que as espécies absorvam genes umas das outras. Somente um criacionista poderia pensar que as espécies são puras, separadas e que não têm contato com outras.
P. Essas três espécies viveram ao mesmo tempo, mas só compartilhamos uma pequena porcentagem de genes. É isso o que nos diferencia?
R. Temos genes de todas as partes. Veja os espanhóis. Temos um monte de genes africanos e das estepes. Veja os ursos da Cantábria. Têm 2% de genes de ursos das cavernas. É como se você dissesse que o espanhol foi criado por Deus como uma língua diferente do francês. Nesse caso sim seria surpreendente que tivéssemos uma palavra em comum. Deus não se repete. Mas os idiomas são um produto da evolução linguística e, levando em consideração que somos vizinhos, não me surpreende que digamos cruasán (variação em espanhol da palavra francesa croissant) mesmo não sendo franceses, e sim espanhóis. Aplico esse mesmo raciocínio à biologia.
P. O que acha das análises genéticas vendidas hoje para conhecer nossa origem? Eu, por exemplo, que sou francesa, não tenho nada de francês. Isso deve ter acontecido com muita gente. Como se explicaria isso a essas pessoas?
R. É que o francês não existe, é um conceito político. Realmente não existem o gene francês e o basco. São na realidade diferentes proporções e misturas.
P. Se as pessoas soubessem disso, acha que afetaria os nacionalismos?
R. Em princípio, não. O fato de termos genes diferentes não deveria mudar nada. O nacionalismo atual é mais cultural. Sabia que o sobrenome mais comum da Catalunha é Fernández, por exemplo? O nacionalismo renunciou há tempos ao componente biológico e agora é baseado na cultura. Utilizam outros elementos para definir a identidade. Dito isso, eu não sou nacionalista e minha família é basca e fala o idioma basco.
P. Focando na Espanha, que obstáculos enfrentam a antropologia, a arqueologia e a paleontologia?
R. Como dizia Groucho Marx, comparado com que? Se compararmos com a Argélia, estamos muito bem. Se compararmos com a França e a Itália, a situação não é tão boa. Mas houve progressos. Temos um patrimônio imenso e precisamos saber contar. É preciso investir. As instituições devem saber que isso é uma indústria e um recurso econômico, em todo caso. Essa é a nossa luta. Há trabalho a ser feito.
P. Em parte, conhecer nosso passado nos faz entender e valorizar mais nosso presente, não acha?
R. Sim, e nos faz mais felizes, espero. Aprendemos, aproveitamos, vivemos outras vidas. Eu sempre digo que a vida não pode ser trabalhar a semana inteira e ir ao supermercado no sábado. Não pode ser assim. Essa vida não é humana. Deve haver algo mais, mas aqui, nessa vida. E essa outra coisa se chama cultura. É a música, a poesia, a natureza, a beleza… É o que se deve apreciar e aproveitar porque, caso contrário, isso é uma merda.
P. Nossos antepassados seguramente sabiam apreciar melhor a vida…
R. Sem dúvida. Não trabalhavam a semana inteira e não iam ao supermercado no sábado.
P. Então o que nós fizemos de errado?
R. Alguma coisa fizemos errado, mas ainda temos tempo. Temos Mozart. Não é pouco. Apreciar a beleza é uma questão de educação e sensibilidade. Procure o que é belo na vida. Há muita beleza.
  
Como os paparazzi ganham dinheiro
Posted: 03 Jun 2019 04:00 AM PDT


Publicado na BBC
Santiago Baez tem trabalhado como um paparazzo desde o início dos anos 90.
Com a câmera na mão, ele testemunhou a repercussão de traições, nascimentos de bebês, mortes, novos romances e separações de alguns dos mais famosos moradores de Nova York.
Para paparazzi como Baez, ganhar a vida exige saber onde moram os famosos em Nova York, bem como ter uma de de apoio de motoristas e funcionários de lojas e de restaurantes, que pedem gorjetas para informar que uma celebridade está nas redondezas.
Muitas vezes, as dicas partem das próprias celebridades em suas redes sociais: para ganhar mais seguidores, elas alertam o público (principalmente para os fotógrafos) sobre seus passos – ou seus assessores de imprensa se encarregam de contatar uma agência de fotos.
A maioria das fotos não tem um valor alto, mas o registro de um novo bebê, de uma celebridade beijando um novo namorado/a ou de um casamento podem mudar a sorte da noite para o dia.
Mas Baez não pode contar com uma renda fixa, ela varia. Seu sucesso equilibra sua formação e conhecimento de celebridades com a consciência esmagadora de que seus ganhos são notavelmente variáveis e imprevisíveis.
A “corrida do ouro”

Essas fortunas são determinadas por um punhado de pessoas como Peter Grossman, o editor de fotos da revista de celebridades norte-americana Us Weekly de 2003 a 2017. Mas Grossman não trabalhava diretamente com os paparazzi.
Um fotógrafo como Baez, por exemplo, vende suas fotos para uma agência que, por sua vez, tem contato com editores de fotos como Grossman.
Um paparazzo recebe entre 20% e 70% dos direitos (royalties) que a imagem ganha, dependendo do fotógrafo e do acordo que ele ou ela negociaram com a agência.
Os paparazzi mais experientes, habilidosos e talentosos negociam melhores termos – e geralmente incluem a venda exclusiva de suas fotos para apenas uma agência.
Fotos exclusivas que agitam o universo dos tablóides podem render muito dinheiro. Grossman me disse que pagou “seis dígitos” por uma série de fotos da atriz Kristen Stewart em um apaixonado abraço com Rupert Sanders, o diretor casado de Branca de Neve e o Caçador, um filme que ela estrelou.
Grossman viveu o auge dos flagras de paparazzi: ele era o homem por trás do boom de fotos no estilo “Just Like Us” (‘Gente como a gente’, em tradução livre do inglês) no início dos anos 2000. Essas imagens mostravam as celebridades fazendo tarefas mundanas como tomar café ou colocar gasolina no carro e foi um sucesso entre os leitores de sua revista.
Em pouco tempo, muitas outras publicações passaram a publicar suas próprias fotos de “Gente como a gente”, dando início à chamada era da “corrida do ouro” dos paparazzi. Este período coincidiu com o auge e a superexposição de celebridades como Paris Hilton, Britney Spears e Lindsay Lohan.
Embora o preço de uma fotografia dependesse do que a celebridade estava fazendo e se a imagem em questão era exclusiva, nessa época uma foto “gente como a gente” normalmente custaria entre US$ 5 mil (cerca de R$ 20 mil) e US$ 15 mil (cerca de R$ 60 mil).
Essa era da corrida do ouro trouxe uma nova mentalidade ao mercado de paparazzi, com muitos novos fotógrafos dispostos a burlar as leis e dar à categoria uma reputação ainda pior do que a de assediar as celebridades e até mesmo os filhos pequenos delas.
Grossman então pediu a todos que segurassem um pouco a onde, pagassem menos por fotos e não violassem as leis ou colocassem a si mesmos ou a outros em perigo para conseguir a foto, mas não foi atendido.
Novo modelo de negócios
A crise financeira global e a ascensão da mídia on-line finalmente mataram a era do ouro das fotos de paparazzi.
A mídia digital aumentou a demanda por fotografias de celebridades, mas diminuiu o preço que as empresas estavam dispostas a pagar por elas.
As agências de fotografia começaram a se consolidar ou mudar de área, e as restantes mudaram seu modelo de negócios. Em vez de fazer as revistas pagarem por foto, passaram a oferecer um serviço de assinatura: os editores podiam usar quantas imagens desejassem para atender à maior demanda por registros mais baratos.
Como resultado, os paparazzi recebem uma pequena fração da taxa de assinatura – a quantia depende de quantas fotos são usadas a cada mês. Isso significa que uma foto exclusiva “Gente como a gente”, que teria obtido entre US$ 5.000 e US$ 15.000 antes, agora paga apenas US$ 5 (R$ 20) ou US$ 10 (R$ 40).
Os paparazzi estão ganhando cada vez menos. Já se foram os dias em que muitos podiam contar com uma renda de seis dígitos. Agora, obter uma foto exclusiva rara é necessário para ganhar muito dinheiro.
Estratégia de risco
Ver uma celebridade geralmente é algo que acontece por acaso, por essa razão a renda como paparazzi de Baez pode ser tão inconstante.
Não por acaso o fotógrafo emprega estratégias de risco em seu ofício semelhantes às usadas no mercados financeiro.
Economistas financeiros separam o risco em duas grandes categorias: a primeira é a do idiossincrático, aquele exclusivo de um ativo em particular.
Suponha que o Facebook mude de gerenciamento; o futuro da empresa não é claro, e o preço das ações pode cair com base em fatores exclusivos do Facebook que não afetam nenhuma outra ação.
Risco idiossincrático é o risco que se aplica apenas a uma ação ou a um ativo individual. Os paparazzi enfrentam muitos riscos idiossincráticos.
O que uma celebridade faz hoje – se ela passa algum tempo com uma lista de amigos A ou uma lista D, por exemplo – determina o quanto os paparazzi ganham naquela semana.
Se uma celebridade deixa de ser interessante ou popular, o valor dessas imagens diminui. Essas imagens são como ações: seu valor varia com base em um fotógrafo em particular, obtendo a foto certa no momento certo.
Os paparazzi lidam com esse risco idiossincrático espalhando- o: eles geralmente formam equipes ou alianças para compartilhar dicas (sobre onde estão as celebridades) e, às vezes, royalties para aumentar os ganhos que terão naquele lugar.
Como cada fotógrafo carrega muito risco com base na sorte que tem naquele dia, uma aliança mistura sua sorte, reduzindo seu risco idiossincrático.
O segundo tipo de risco é o sistemático, aquele que afeta o sistema em vez de um ativo individual.
O risco sistemático é quando todas as ações sobem ou descem juntas porque o mercado inteiro sobe ou cai, como aconteceu na crise global em 2008.
Eventos de risco sistemáticos geralmente acontecem devido a uma grande ruptura econômica, como uma recessão ou um resultado de eleição que as pessoas acham que afetará os negócios.
Os riscos sistemáticos são mais difíceis de gerenciar do que os riscos idiossincráticos e as desvantagens são potencialmente mais perigosas.
Se todos o mercado de ações afunda, você corre o risco de perder seu emprego e carteira de ações ao mesmo tempo.
Você pode ver o risco sistemático acontecer com os paparazzi – houve o boom dos anos da “corrida do ouro” e depois a queda, quando as pessoas pararam de comprar revistas de fofoca e tablóides durante a crise econômica.
A desvantagem do risco sistemático de paparazzi tornou-se mais grave nos últimos 10 anos. É mais difícil para todos ganhar dinheiro e muitos paparazzi deixaram o negócio.
Após quase 30 anos clicando celebridades, Baez voltou à República Dominicana no verão de 2018, com sua mulher e filho, para encontrar novos trabalhos.
Gente como a gente?
O trabalho de um paparazzo é mais arriscado do que a maioria. Mas até certo ponto todos nós enfrentamos algum nível de risco idiossincrático e sistemático em nossas carreiras, para que possamos aprender muito com esses fotógrafos.
Suponha que você queira largar um emprego estável e assalariado para um de vendas com comissão. É provável que você ganhe mais do que ganhava no trabalho assalariado, porque, como vendedor, você enfrentará ambos os tipos de risco. Há muito risco idiossincrático: por exemplo, quanto você ganha depende de suas habilidades de vendas e do comportamento de seus clientes (você pode gerenciar esse risco trabalhando em uma equipe e tendo muitos clientes). E você também enfrentará riscos sistemáticos porque as vendas dependem do estado da economia.
O risco sistemático é especialmente perigoso. Em um período de retração econômica seu pagamento pode ser reduzido ou desaparecer por completo. É provável que seja mais difícil encontrar outro emprego, seus ativos podem ser afetados e a renda de seu parceiro também pode estar em risco. Quanto mais risco sistemático associado ao seu trabalho, mais você está exposto.
O sustento do paparazzo médio está ameaçado por grandes mudanças na mídia.
Os fotógrafos gerenciam o risco idiossincrático ao formar alianças instáveis, mas o maior risco sistemático que poderia acabar com seus empregos é mais difícil de gerenciar. Eles poderiam formar um sindicato e exigir melhores condições das agências, mas historicamente eles lutam para cooperar uns com os outros. E os paparazzi não são os únicos que enfrentam o risco de que seus empregos não sejam mais viáveis.
Uma das razões pelas quais as pessoas parecem se preocupar mais com seu futuro econômico do que com o passado é que elas sentem um risco mais sistemático no mercado de trabalho.
Algumas décadas atrás, a maior parte do risco de emprego era idiossincrático: conflito com o chefe, um cargo ruim, uma empresa mal administrada. Se você perdesse seu emprego, provavelmente encontraria outro assim. Os trabalhadores formaram sindicatos, uniram-se e exigiram melhores salários e benefícios, confiantes de que havia necessidade de suas habilidades. O mercado de trabalho teve seus altos e baixos, mas o risco parecia ser relativamente fácil de administrar.
Na economia atual, o risco sistemático é mais agudo. Há uma chance de a tecnologia – robôs e inteligência artificial – assumir seu posto de trabalho, ou, pelo menos, exigir novas habilidades que você não possui. Se você perder seu emprego durante uma recessão, talvez não encontre outro semelhante.
É uma grande tendência que ameaça a todos, mas para os paparazzi como Baez, a ameaça é mais imediata. É um negócio está ficando mais arriscado e com menos recompensas.
Este artigo foi adaptado do livro An Economist Walks into a Brothel (Um Economista entra num bordel, em tradução livre) de Allison Schrager, publicado pela Portfolio.
  
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Postado por MARIO ALBERTO BENEDETTO LYNCH às 05:51
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