Em vésperas de o mundo assinalar o Dia Internacional dos Direitos Humanos, o Papa afirmou o dever que todos temos de assegurar “os direitos de todos”.
Esta afirmação aconteceu durante a tradicional deslocação do Papa Francisco à Praça de Espanha, em Roma, para junto do monumento da Imaculada Conceição, se deter em oração.
Francisco quis
lembrar as famílias na diáspora e em trânsito, à semelhança de Maria, grávida, e José, procuravam um sítio para ficar. No fundo, “desprotegidos nos seus direitos”, mas à procura de “direitos humanos que vêm antes de qualquer necessidade legítima”.
Por cá, a celebração da Imaculada Conceição, juntou no Santuário de Vila Viçosa, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa e os familiares das vítimas da derrocada na pedreira em Borba, no passado dia 19 de novembro.
O arcebispo de Évora, D. Senra Coelho, que presidiu à celebração, quis
estender o colo de Maria a todos os “portugueses, sobretudo, os doentes, os que sofrem privações, solidão ou abandono”.
A celebração que encheu o santuário da
padroeira de Portugal foi também o momento para manifestar solidariedade e união “ao luto de famílias, comunidades e amigos” das vítimas de Borba.
O dia de sábado ficou ainda marcado pela inauguração de uma estátua de D. Manuel Martins na primeira paróquia que criou quando chegou à diocese de Setúbal. A Charneca da Caparica não esquece o exemplo do sue primeiro bispo, nem a diocese, como manifestou D. José Ornelas, durante a
celebração.
A atualidade fica ainda marcada pelas manifestações dos chamados «coletes amarelos», trabalhadores em França que reivindicam melhores condições de trabalho e o alívio da carga fiscal.
O Presidente da Conferência Episcopal francesa acredita que em causa está a “falta de escuta e diálogo”, de “ruturas e incompreensões” que os cidadãos experimentam, “a crescente desconfiança em qualquer instituição e a perda de confiança nos organismos intermediários”.
“Escolhas políticas mal compreendidas”, afirma, “acentuam o sentimento de exclusão”.
D. Georges Pontier, num
texto intitulado «Todos somos responsáveis pelo diálogo» pede que este seja o caminho, partilhado por todos, em direção ao bem-comum.
Tempo ainda nestas linhas para lhe lembrar o reconhecimento para 19 novos beatos para a Igreja, entre eles os monges da Ordem Cisterciense da Estrita Observância – Christian de Chergé, Luc Docher, Christophe Lebreton, Michel Fleury, Bruno Lemarchand, Celestin Ringeard e Paul Favre-Miville – raptados e assassinados em Tibhirine, que deu origem ao filme ‘Dos homens e dos deuses’, do realizador francês Xavier Beauvois.
A celebração aconteceu na Argélia mas o Papa Francisco
associou-se a este momento assinalando o caminho de “diálogo, harmonia e amizade” que a Igreja católica quer continuar a fazer.
Hoje ainda pode visionar na RTP2 a reportagem junto dos refugiados no norte de Angola, no campo de Lóvua, onde
Mas há mais para descobrir no portal de informação da
Agência Ecclesia (
agencia.ecclesia.pt)
Encontramo-nos lá?
Lígia Silveira
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